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Corrinha promete ‘negociar da melhor forma’ salários de 2012 dos servidores sem inviabilizar a gestão

Justiça determinou que o Município de Cajazeiras pague mais de R$ 7 milhões dos últimos meses de 2012, deixados pela gestão do então prefeito Carlos Rafael

Por Luis Fernando Mifô

26/05/2025 às 17h12 • atualizado em 26/05/2025 às 17h16

Na semana passada, o Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Cajazeiras (SINFUMC) anunciou em Brasília mais uma vitória na Justiça a favor dos servidores no caso dos salários que não foram pagos em 2012, deixados pela gestão do então prefeito Carlos Rafael.

A Justiça determinou que o Município de Cajazeiras pague mais de R$ 7 milhões referentes aos últimos meses daquele ano. Para os servidores que têm valores de até R$ 8.110,00 para receber, o pagamento deve ser efetuado pela Prefeitura por meio de Requisições de Pequeno Valor (RPVs), enquanto que valores superiores serão convertidos em precatórios com prazo de até dois anos para liquidação.

Durante entrevista ao programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, a prefeita Corrinha Delfino (PP), que também tem salários a receber daquela época, já que ela é professora concursada do Município, prometeu intensificar o diálogo com o sindicato para negociar a melhor forma de pagar os salários sem comprometer o funcionamento da gestão.

“A gente sabe que não é fácil receber um momento desse de precatório. Mas, com certeza, é um direito do servidor. E o que depender da gestão, irei lutar para que a gente possa negociar da melhor forma, que não crie um impacto, que não venha travar o andamento das obrigações da gestão, mas que também não venha prejudicar nossos servidores”, disse.

Os servidores da Saúde terão direito aos salários de outubro, novembro e dezembro de 2012. Já os demais funcionários receberão os vencimentos de novembro e dezembro daquele ano. 20% deve ser descontado para custear os honorários de advogado, 11% para o IPAM (Instituto de Previdência e Assistência Social do Município) e 1% para o sindicato.

“Nós somos a gestão do diálogo e da transparência. Não queremos emperrar o andamento da gestão, como também não queremos emperrar os direitos dos nossos servidores, que eu me incluo, até porque também sou sindicalista desde que passei no concurso. Então, com certeza, a gente vai alinhar isso sem comprometer os serviços, para não inviabilizar a gestão”, reiterou a prefeita Corrinha Delfino.

DIÁRIO DO SERTÃO

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