Em Cajazeiras, Justiça condena banco por empréstimo fraudulento; instituição diz que ainda não foi notificada
A decisão judicial determinou a devolução em dobro dos valores já descontados. Por sua vez, o banco aguarda a notificação judicial da sentença em questão para avaliar e definir as medidas a serem adotadas
A Justiça de Cajazeiras Paraíba, condenou o Banco Itaú, pela realização de empréstimo fraudulento. Segundo o autor, a instituição estaria cobrando por um empréstimo supostamente realizado em julho de 2019 no valor de R$ 5.183,62 (cinco mil cento e oitenta e três reais e sessenta e dois centavos), com parcelas de R$ 126,59 (cento e vinte e seis reais e cinquenta e nove centavos), em 84 vezes. Ao final do empréstimo o autor teria pago a importância de R$ 10.633,56.
O Magistrado entendeu que a instituição ré não se incumbiu de provar a real contratação do empréstimo. “Verifica-se dos autos, que o réu não apresentou contrato ou outro documento que ao menos houvesse indícios acerca da contratação dos serviços”. Disse o juiz.
Com o julgamento que ainda cabe recurso, o juiz determinou a devolução em dobro dos valores já descontados, que equivalem a R$ 1.752,32 (mil setecentos e cinquenta e dois reais e trinta e dois centavos), que em dobro somam a importância de R$ 3.504,64 (três mil quinhentos e quatro reais e sessenta e quatro centavos), somado ao dano moral arbitrado no importe de R$ 3.000,00 (três mil reais).
Veja parte da sentença condenatória:
O OUTRO LADO
O Diário do Sertão entrou em contato com o Banco Itaú, que respondeu e disse que ainda não foi notificado judicialmente sobre o caso. “O Itaú Unibanco aguarda a notificação judicial da sentença em questão para avaliar e definir as medidas a serem adotadas. O banco reforça que atua de forma ética e transparente com relação a seus clientes, mantendo suas equipes alinhadas com essas práticas”, respondeu a instituição.
DIÁRIO DO SERTÃO
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