VÍDEO: Educadora sousense fala quais deficiências ocultas são sinalizadas pelo cordão de girassol
Tarcia Camila fala da importância do uso do cordão que identifica doenças como autismo, TDAH, fibromialgia, entre outras
A reportagem da Rede Diário do Sertão, conversou com a professora Tarcia Camila sobre a usabilidade do cordão de girassol, item utilizado para identificar deficiências ocultas.
“O Cordão de girassol tem como propósito identificar as pessoas com deficiências ocultas ou com deficiências invisíveis, para, justamente, não ocorrer constrangimentos ou confusões nos ambientes sociais aos quais a gente frequenta, filas de bancos, supermercados, estações de ônibus, ou assentos de ônibus que a gente tem prioridade. Tem também outro propósito, de auxílio para essas pessoas com deficiências ocultas”, disse.
A Lei 14.624 foi sancionada em 2023 e formaliza o uso nacional da fita, cordão ou colar com desenhos de girassóis para identificar pessoas com deficiências que podem não ser percebidas de imediato. A matéria, da Câmara dos Deputados, foi relatada na Comissão de Direitos Humanos (CDH) pelo senador Flávio Arns (PSB-PR).
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Segundo a lei, é considerada pessoa com deficiência oculta aquela cuja deficiência não é identificada de maneira imediata, por não ser fisicamente evidente, tendo impedimento de longo prazo de natureza mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Tarcia fala também da importância do uso do cordão no ambiente escolar e pontua algumas deficiências que o cordão pode identificar, como: autismo, surdez, asma, TDAH, doença de Crohn, fobias extremas, esclerose sistêmica e múltipla, sindrome de Tourette, paralisia cerebral, Lúpus, epilepsia, fibrose cística, fibromialgia, entre outras.
Segundo ela, o cordão já está sendo utilizado em outros países e enfatiza a importância do uso no dia-a-dia.
“Esse uso é facultativo. Agora, ele é um uso que serve de sinalização. Para sinalizar, evitar constrangimentos. Isso não elimina o uso do laudo, do documento comprobatório que você é uma pessoa com deficiência”, destaca.
DIÁRIO DO SERTÃO
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