VÍDEO: Mulher faz apelo emocionado em Cajazeiras para fazer cirurgia e poder continuar tratamento de câncer
A história de Rosa Maria é atravessada por dor e tristeza. A dina de casa precisa de uma cirurgia no quadril para retomar a luta contra um câncer de pele que está desfigurando seu rosto: "Eu tenho vergonha por onde eu ando", diz ela chorando
A nossa reportagem foi até o sítio Barra do Catolé, distante 14 quilômetros da cidade de Cajazeiras, no Alto Sertão paraibano, para conhecer de perto a dura realidade da dona de casa Rosa Maria de Lira Temótio, de 49 anos.
Há 10 anos ela enfrenta um câncer de pele que já desfigurou parte do seu rosto. Além disso, um novo nódulo surgiu na região do pescoço. Para piorar a situação, há cerca de um ano a cartilagem do seu quadril começou a se desgastar, provocando dores intensas todo dia e a redução dos movimentos das pernas, impedindo que realize trabalhos domésticos e afetando drasticamente a continuidade do tratamento do câncer.
O tratamento de Rosa Maria é feito no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, que é referência pública em oncologia. Acontece que com o avanço dos problemas ortopédicos, a viagem que dura em média 8 horas até a capital é um sofrimento bem maior. Rosa Maria tem fazer a cirurgia no quadril com urgência.
Todos os dias, Rosa Maria precisa tomar vários remédios, tanto do tratamento contra o câncer, como para as dores que sente no quadril. Ao longo dos últimos meses, muitas foram as negativas que ela recebeu nos órgãos de saúde de Cajazeiras. Chorando, ela faz um apelo às autoridades.
“É muito dolorido. O que eu estou passando eu não desejo para ninguém. Hoje em dia o ser humano não tem mais amor pelo próximo, batem muitas portas na sua cara. Tem dia que eu penso em sumir no mundo, não existir mais. Eu só queria que aparecesse um médico ortopedista, especialista nessa cirurgia, que pudesse me dar essa cirurgia. Eu não tenho dinheiro, mas tenho gratidão para dar, só isso.”
A última consulta que Rosa Maria fez com um ortopedista foi no Hospital Universitário de Campina Grande, onde recomendaram que ela buscasse o procedimento na saúde do município de Cajazeiras, mas até agora o problema segue sem solução.
Além da necessidade de ter uma prótese no quadril, Rosa sonha com a reconstrução do seu nariz. “Meu rosto está deformado, eu não pareço gente, eu tenho vergonha aonde eu ando. A pessoa fica perguntando ‘é acidente?’, e tem vezes que eu digo que é, para não dizer que é essa maldita doença”, lamenta a dona de casa.
Para ajudar Rosa Maria, entre em contato pelo telefone (83) 99403-1470
DIÁRIO DO SERTÃO
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