VÍDEO: Secretária Pollyanna Dutra anuncia implantação da Casa de Economia Solidária em Cajazeiras e Sousa

A secretária de Desenvolvimento Humano da Paraíba, Pollyanna Dutra, durante sua participação no programa Diário News, da TV Diário do Sertão, falou sobre a reativação do CSU (Centro Social Urbano) de Cajazeiras, a implantação da Casa de Economia Solidária e os planos para o antigo prédio da FUNDAC (Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente) do município.

“A gente já entrou em contato com todos os equipamentos que pertencem ao arcabouço das políticas públicas do Desenvolvimento Humano, então o CSU existe em João Pessoa, em Campina, nas principais cidades do estado da Paraíba, em Areia. A gente chamou toda equipe para entender como está funcionando o CSU ou que não está funcionando” disse.

Pollyanna Dutra é formada em Medicina Veterinária pela UFPB (Universidade Federal da Paraíba) e em Gestão Pública pela UEPB (Universidade Estadual da Paraíba). Ela é ex-deputada estadual, já foi prefeita por duas vezes do município de Pombal com reconhecimento pela Organização das Nações Unidas (ONU) e, na última eleição, foi candidata ao Senado e obteve uma votação expressiva, com 457 mil votos.

A secretária afirmou que irão fomentar os Centros Social Urbano para que o Estado possa estar presente e em diálogo com a população.

“Nós vamos fazer uma grande proposta para os CSU’s, a proposta de fazer grandes incubadoras nesses centros, entendendo a vocação do território, se comunicando com a população da área. A gente quer que essa área seja uma área de entretenimento, de lazer, de cultura, mas também de profissionalização”, falou a secretária.

Pollyanna falou que a Casa de Economia Solidária é um eixo central das políticas públicas onde fomenta o empreendedorismo e proporciona autonomia para que a população não fique dependente dos programas sociais do governo federal. Ele disse que atualmente existem seis Casas na Paraíba e que a ideia do governo é implantar uma em cada região do estado, incluindo Cajazeiras e Sousa.

“O governador quer colocar uma Casa da Economia Solidária em todas as regiões, nas 14 regiões do estado da Paraíba. Essa Casa vai dialogar com os pequenos empreendimentos da região, vai servir como uma espécie de vitrine para os produtos da região e também como um local que articula as políticas públicas e profissionaliza, um local extremamente importante. A ideia é que a gente implante uma em Cajazeiras, uma em Sousa e nas cidades pólos das regiões”, informou.

Ela destacou projetos de geração de emprego e renda que serão implementados no Sertão paraibano. “Não só no Sertão, mas na Paraíba e no Brasil. Nós vamos lançar um programa em nível nacional” afirmou a secretária Pollyanna Dutra. Entre os 32 programas que o Governo Federal pretende implantar no país, ela destacou um que abrange as pessoas entre 18 e 64 anos que estão cadastrados no programa Bolsa Família, que se encontram desempregados.

Segundo ela, o programa  tem duas vertentes: A primeira é uma parceria entre o Governo Federal e as 100 maiores empresas do Brasil, em que 30% das vagas de empregos dessas grandes empresas serão destinadas para o grupo de vulnerabilidade do Bolsa Família. Destacou também que o governo irá profissionalizar essa população para ocupar essas vagas. Já a segunda é para pequenos negócios, onde o o governo irá fornecer empréstimo direcionando para um plano de trabalho, curso de profissionalização na área de atuação, potencializando e fornecendo crédito para que a pessoa possa montar o seu próprio negócio.

“São propostas que vão gerar emprego e renda e vai dialogar com a pessoa que está na ponta, de acordo com o universo social e individual dela e acima de tudo quebrando ciclos de pobrezas”, disse a secretária.

A secretária afirmou que a FUNDAC não irá mais funcionar em Cajazeiras e que o prédio pode ser usado para a implantação da Casa da Economia Solidária.

“Não vai mais funcionar a FUNDAC ai [em Cajazeiras]. Essa estrutura é do governo do Estado, nós vamos dialogar com os parceiros, com o prefeito Zé Aldemir para que a gente possa usar esse prédio, mas de uma forma que possa dialogar alguma ação. Pode até ser a Casa da Economia Solidária que dialogue com a cidade, com as pessoas para que o prédio não fique meramente obsoleto, mas que funcione algo dentro da proposta dos 32 projetos”, destacou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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