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ASSISTA: Em vídeo, criminosos fazem lista de exigências para parar ataques no RN e ameaçam o Estado

No vídeo, os criminosos reivindicam melhorias no sistema prisional do estado e ameaçam as forças de segurança afirmando que se as exigências não forem cumpridas, os ataques não vão cessar

Por Jocivan Pinheiro

19/03/2023 às 10h01 • atualizado em 19/03/2023 às 10h23

Criminosos fortemente armados e usando máscaras e gorros divulgaram um vídeo nas redes sociais onde um deles lê uma lista de exigências para o fim dos atos de violência que aterrorizam o estado do Rio Grande do Norte desde a terça-feira (14).

De acordo com o portal UOL, o Ministério Público e a Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do Estado investigam o vídeo para identificar os autores.

No vídeo, os criminosos reivindicam melhorias no sistema prisional do estado e ameaçam as forças de segurança afirmando que se as exigências não forem cumpridas, os ataques não vão cessar.

Entre as exigências, eles querem visitas íntimas de 15 em 15 dias e quatro visitas por mês (uma por semana); citam banho de sol, alimentação melhor, televisão e luz nas celas; também exigem o fim de supostas torturas e querem que as autoridades investiguem o Poder Judiciário do Rio Grande do Norte por “não soltar presos do semiaberto”.

O homens também fazem ameaças a policiais e autoridades do estado. “Essa guerra não vai parar enquanto tudo isso que a gente tá deixando claro não for aceito pelo governo”, diz um deles.

Outro mascarados afirma: “A gente não quer guerra, a não ser com o governo. Nossa guerra tá declarada com o Estado”. Um terceiro completa: “A gente não vai parar enquanto o direito pros nossos irmãos que tá lá dentro não for aceito”.

Eles também afirmam que juízes de execução do RN estariam dificultando a progressão de presos para o regime semiaberto; exigem que sejam investigados integrantes do Sindicato dos Agentes Penitenciários, servidores do sistema carcerário e do Poder Judiciário; e dizem que as celas da Penitenciária Rogério Coutinho Madruga são contêineres, estão superlotadas e com temperaturas entre 40 e 50 graus. Eles pedem a desativação desse presídio “por falta de condições de os presos cumprirem uma pena dignamente”, e acrescentam que “os agentes brigam com os presos de enforcar, joga dentro de um cativeiro cheio de spray de pimenta”.

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