VÍDEO: Urubus morrem após comerem carne de vaca morta, e caso preocupa agricultores no Vale do Piancó
A bióloga ambientalista Brankinha Abreu concorda que a primeira suspeita é de envenenamento e orienta agricultor a colher uma mostra da carne da vaca e levar a um laboratório
Nesta quinta-feira (23), o agricultor Francisco Matias, que reside no município de Igaracy, na região do Vale do Piancó paraibano, foi surpreendido por um fato incomum na sua fazenda. Ele encontrou uma vaca morta e ao redor do animal havia também três urubus mortos.
O agricultor relata que no dia 21 ele percebeu a vaca apresentando sintomas estranhos, com dificuldade para se levantar e com um líquido verde escorrendo pela boca. Na manhã do dia 23 ela estava morta. O que intriga é que os urubus que tentaram se alimentar do cadáver também morreram.
O urubu é uma ave bastante conhecida por alimentar-se de organismos em decomposição, por isso contribui para a limpeza do meio ambiente. Para comer restos mortais, a ave precisa ter um organismo que resiste e até elimina microrganismos os quais o sistema digestivo humano não suporta. Por esse motivo, o fato dos urubus terem morrido ao ingerir a carne da vaca morta indica que ela pode ter sido envenenada.
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No programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, a bióloga ambientalista Brankinha Abreu concorda que a primeira suspeita é de envenenamento. “Nesse caso, quando o animal ingere tal alimento e também passa a ter óbito, é mais que visto que aquele animal que estava morto e acabou causando a morte do urubu tinha sido envenenado por alguma substância que foi mais potente que o próprio sistema imunológico do urubu”, falou a especialista.
Brankinha orienta o agricultor a colher uma mostra da carne da vaca e levar a um laboratório. “É necessário que seu Francisco, enquanto proprietário do animal, se ele puder, pegar uma parte da mostra da carne desse animal, levar para um laboratório para que ele possa fazer a análise, porque aí sim vai ter condição de entender qual era a substância que estava presente na circulação sanguínea e na carne daquele animal”, diz ela.
DIÁRIO DO SERTÃO
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