VÍDEO: Lafayette Gadelha diz que seu nome e o da irmã Myriam estarão à disposição do grupo em Sousa para 2024
O jovem advogado avalia que não há 'cisão' dentro da oposição liderada pela família Gadelha em Sousa porque os membros têm o mesmo interesse em comum, que é tirar o prefeito Fábio Tyrone do poder
Nas eleições municipais de 2024 em Sousa, é provável que a família Gadelha também estará representada por dois de seus membros mais promissores dentro da política, um sendo candidato e outro atuando nos bastidores. Trata-se dos irmãos Lafayette (31 anos) e Myriam Gadelha (33), ambos formados em Direito e com atuações profissionais em todo o estado.
Essa previsão foi feita pelo próprio Lafayette em entrevista para a TV Diário do Sertão nesta quinta-feira (16). O jovem advogado, que foi vereador no mandato 2013-2016, colocou seu nome à disposição do grupo político, mas ressaltou que a candidatura deve ser resultado do desejo e da aprovação da população em convergência com os aliados.
“Ninguém é candidato de si próprio, ninguém é candidato do seu ego, da sua vontade, da sua vaidade. E isso não é o que me move politicamente, o que me move é transformar a vida das pessoas, ver a cidade avançar, lidar com desafios que venham a melhor a vida das pessoas. Se esse conjunto de valores for suficiente para que eu seja candidato, o que eu posso dizer é que eu estarei à disposição do nosso movimento político, do nosso agrupamento de forças, estarei à disposição do povo”, frisou o advogado.
Lafayette disse que a sua irmã, Myriam Gadelha, também estará à disposição e poderá pintar em 2024 como possível candidata (ele não especificou para qual cargo eletivo), mas isso também vai depender da necessidade e dos interesses coletivos. Se um dos dois for convocado e convencido a se lançar candidato, o outro deve ficar nos bastidores.
“Provavelmente um de nós se colocará à disposição para 2024. Do mesmo jeito que Myriam se colocou à disposição em 2020 na condição de candidata a vice-prefeita e eu fiquei mais nos bastidores, se por ventura eu for candidato eu acredito que ela também ajudará dessa maneira. Mas, também, se por ventura ela for candidata, eu estarei ajudando mais internamente”, explica.
Gadelhas divididos?
Lafayette avalia que não há ‘cisão’ dentro da oposição liderada pela família Gadelha em Sousa porque os membros têm o mesmo interesse em comum, que é tirar o prefeito Fábio Tyrone (Cidadania) do poder. “É uma oposição que tem, pelo menos, uma convergência, que é tirar esse governo que aí está, que na nossa opinião não corresponde às expectativas da população. Nós temos desafios imensos para Sousa, sobretudo em questões que esse governo não consegue alcançar, pela visão pequena, míope que ele tem”.
Aliança com João Estrela?
Após o ex-prefeito João Estrela romper com Tyrone, Lafayette Gadelha enxerga a possibilidade de uma aliança mais ampla para derrotar o prefeito. “A partir do momento em que as pessoas rompem com o governo, elas sinalizam para a população e pra gente também que existe uma convergência entre nós, de que elas diferem do atual modelo de gestão. Nós temos, pelo menos, uma primeira semelhança, que é o interesse de retirar esse governo que aí está do poder. Precisamos apenas afinar o discurso em relação a outros temas; em relação, sobretudo, a uma agenda positiva do que fazer pela cidade”.
Profissão x política
Lafayette Gadelha foi vereador de Sousa entre 2013 e 2016 (naquela ocasião filiado ao PT) e desde então tem se dedicado somente à profissão de advogado, no entanto sem deixar de discutir assuntos importantes para a cidade. Ele considera que esse afastamento de cargo eletivo contribuiu para sua evolução profissional e também política.
“Seria muito importante que as pessoas tivessem essa consciência, de que ocupar um cargo eletivo é uma parte da política. Seria muito interessante que as pessoas tivessem as suas profissões, se credenciassem para isso, e em razão da qualidade que elas oferecem enquanto pessoas e profissionais perante a sociedade, o povo enxergasse nelas um potencial para servir politicamente. Então, eu entendo que me distanciar um pouco foi muito imporante para minha consolidação profissional e, por conseguinte, para que as pessoas analisem as chances que eu tenho de utilizar minha experiência profissional dentro da política.”
DIÁRIO DO SERTÃO
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