Moraes determina as prisões do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e do ex-comandante da PM de Brasília
Após deixar o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro, Anderson Torres reassumiu a pasta da Segurança Pública do Distrito Federal no dia 02 de janeiro, mas viajou de férias para os Estados Unidos cinco dias depois. Ele estava fora quando terroristas bolsonaristas invadiram as sedes dos três poderes
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (10) as prisões do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, e do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Fabio Augusto Vieira.
Torres, que foi ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o coronel Fabio Augusto são suspeitos de facilitarem a ação dos terroristas bolsonaristas que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, a sede do STF e o Congresso Nacional, em Brasília, na tarde do domingo (08).
A decisão da prisão de Anderson Torres foi dada em resposta ao pedido do advogado-geral da União, Jorge Messias, que solicitou a detenção em flagrante de agentes públicos que tiveram participação ou se omitiram para facilitar a invasão dos prédios dos Três Poderes.
Após deixar o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro, Anderson Torres reassumiu a pasta da Segurança Pública do Distrito Federal no dia 02 de janeiro, mas viajou de férias para os Estados Unidos cinco dias depois. Nesta terça, agentes da Polícia Federal cumpriram mandado de busca e apreensão na casa dele, mas Anderson Torres ainda está nos Estados Unidos e só poderá ser detido quando retornar.
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Prisão do ex-comandante da PM
O coronel Fabio Augusto Vieira, por sua vez, já havia sido exonerado do cargo nesta segunda-feira (09) pelo interventor federal na segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Capelli, que é secretário executivo do Ministério da Justiça. No lugar de Fabio, assume o coronel Klepter Rosa.
Existe a suspeita de que a PMDF teria sido conivente com os terroristas bolsonaristas. Essa suspeita é reforçada por vídeos que circulam nas redes sociais mostrando policiais apenas observando, sem reação, a invasão ao Congresso. Alguns chegam até a fazer fotografias e conversar com os radicais bolsonaristas.
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