VÍDEO: Governador confirma reforma em janeiro, fala em parceria com Lula e comemora fim do orçamento secreto
João Azevêdo foi diplomado para seu segundo mandato e falou com a imprensa na chegada à cerimônia
O governador reeleito da Paraíba, João Azevêdo (PSB), foi diplomado na tarde desta segunda-feira (19) para seu segundo mandato. Na chegada ao Teatro Pedra do Reino, o governador falou com a imprensa sobre diversos assuntos. O primeiro deles foi a relação do poder Executivo com o poder Legislativo na Assembleia.
João Azevêdo disse que nos primeiros quatro anos, seu governo manteve uma relação respeitosa com todos os poderes e restabeleceu a harmonia entre eles, permitindo governabilidade, mesmo durante a crise sanitária e econômica da pandemia.
“Eu não tive problema com a Assembleia. Evidentemente que tem os interesses e as disputas políticas que fazem parte do processo, é a disputa de espaço e é natural que aconteça. Mas tivemos um primeiro mandato extremamente tranquilo naquilo que se refere à relação com a Assembleia Legislativa”, disse.
Reforma administrativa – João Azevêdo confirmou que a partir de janeiro vai iniciar “um novo ciclo” no seu secretariado. As mudanças levarão em conta aspectos administrativos e políticos.
“É evidente que as reformas acontecerão a partir de janeiro, não agora em dezembro. Até porque, por mais que seja um governo renovado e de continuidade, são dois mandatos diferentes”, disse.
Diálogo com governo Lula – Perguntado se pretende “emprestar” secretários para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador diz que vai manter diálogos com o Governo Federal para também fortalecer órgãos regionais, já que ele foi eleito presidente do Consórcio Nordeste.
“Nós já temos conversas com o presidente da República, colocando à disposição para discutir não só a questão da Paraíba, mas principalemente o Nordeste, considerando que eu fui eleito presidente do Consorcio Nordeste, e isso coloca a Paraíba numa outra condição de diálogo com a presidência da República; e nós já demonstramos ao presidente que se faz necessário para discutir, principalmente, a gestão dos órgãos regionais”.
Fim do orçamento secreto – Após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir, por maioria de votos, a inconstitucionalidade do orçamento secreto, João Azevêdo espera que os recursos sejam utilizados em programas sociais. “O que se espera é que a gestão desse volume de recursos passe a ser feita pelo Governo Federal, até porque isso era a condição natural. O que houve foi uma distorção desse emprego [durante o governo Bolsonaro]”, disse o governador.
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