VÍDEO: Mãe reclama de mal atendimento na UPA de Pombal e médico diz que agiu legalmente
A mulher disse que foi gritada pelo profissional de saúde e que ele teria batido a porta "na cara dela". O médico procurou a reportagem e deu sua versão
Uma senhora procurou o repórter João Alencar na manhã desta quinta-feira (8) e fez uma denúncia contra a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de Pombal, no Sertão paraibano. Segundo a mulher, um médico que atende no local teria lhe tratado mal.
Ela informou que chegou até a unidade porque seu filho sofreu uma lesão durante um jogo de futebol. Conforme a mulher, ela foi bem atendida durante a triagem e na recepção, no entanto, ao se dirigir ao consultório médico para se informar se seu filho teria que aguardar para ser atendido, ou se teria que procurar um ortopedista em outra unidade hospitalar, ela disse que o profissional teria lhe gritado e teria falado que não ia atender sem o paciente está presente, visto que o jovem ainda não havia chegado no recinto. A senhora acrescentou que o médico teria batido a porta “na cara dela”.
A mulher falou que no momento da ação do médico ela jogou a ficha no chão e se retirou. Ainda segundo a denunciante, pouco tempo depois seu filho chegou. Ela disse que ameaçou fazer uma denúncia em uma rádio da cidade e que com receio o médico teria atendido seu filho, mas mesmo assim não teria permitido que ela entrasse no momento da consulta.
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“Eu não cheguei brigando, não cheguei com má educação, eu só queria uma informação para não tirar espaço de uma pessoa que estava aguardando ali”, disse a mulher.
OUTRO LADO
O médico citado pela denunciante procurou o repórter João Alencar e falou sua versão. Segundo ele, a porta do consultório fica sempre aberta devido à questão do coronavírus e “não tinha como bater a porta na cara de ninguém”.
Ele explicou que a mulher teria entrado no consultório com a ficha na mão e dito que a consulta não era para ela e sim para outro paciente que estava para chegar. Ele disse que a senhora teria lhe pedido para ele tirar uma dúvida, no entanto, segundo o profissional, o Conselho de Ética Médica não permite atendimento sem a presença do paciente. Sendo assim, ele reforçou que só seria possível explicar qualquer tipo de situação quando o jovem chegasse no local.
Segundo o médico, nesse momento a mulher teria ficado irritada, amassado a ficha e jogado no chão da UPA.
Quanto à questão dele ter gritado ela, o Dr. falou que há duas testemunhas que estavam no momento do acontecido a cerca de 2 metros, e que ambos são provas de que em momento algum ele teria levantado a voz para ela, bem como não teria tratado ela mal.
Ele acrescentou ainda que quando o paciente chegou ela pegou a ficha de volta e foi realizado o atendimento normalmente.
DIÁRIO DO SERTÃO
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