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VÍDEO: Mulher de Patos se emociona ao falar com padre Reginaldo Manzotti sobre violência do ex-marido

Em seu relato, a paraibana conta que a família do ex-marido sempre foi distante das crianças, mas que depois da morte dele, estão fazendo "pressão psicológica" para ficarem com os filhos dela

Por Jocivan Pinheiro

06/12/2022 às 16h40 • atualizado em 06/12/2022 às 16h43

Uma mulher identificada como Renata, moradora da cidade de Patos, no Sertão da Paraíba, fez um relato de vida emocionada para o padre Reginaldo Manzotti no programa Experiência de Deus, que também é transmitido ao vivo na TV Diário do Sertão. Em seu testemunho, Renata conta que foi casada por dez anos com um homem que tentou matá-la diversas vezes. Durante esse tempo ela o denunciou duas vezes com base na Lei Maria da Penha.

Seu casamento era muito turbulento e ela chegou até a perder vários empregos por conta do marido e a sair “foragida” com medo dele. Decidiu então escrever ao padre Reginaldo Manzotti pedindo um conselho, e ele a direcionou para tomar a atitude de exigir o divórcio.

Mesmo depois de dois anos divorciada, o pesadelo continuou. Várias vezes Renata foi vítima de tentativa de feminicídio pelo ex-companheiro, que não aceitava o fim do relacionamento. “Não aceitei aquela situação, porque eu sou digna, que Deus botou a mão e disse assim: filha, tu és minha e eu não vou deixar nenhum mal te acontecer”, disse a paraibana.

Recentemente o ex-marido faleceu em um acidente de caminhão. O casal tem dois filhos, um menino de 7 anos e uma menina de 11, que moram com a mãe.

Em seu relato, Renata conta que a família do ex-marido sempre foi distante das crianças, mas que depois da morte dele, estão fazendo “pressão psicológica” para ficarem com os filhos dela.

“Renata, eu digo para você: foi um livramento, não a morte, mas todo o processo teu de libertação. É lamentável que ele tenha falecido. Agora, com seus filhos, converse muito bem. Não é jogar contra o pai, eu repito, e nem jogar contra a avó, mas é conversar, dialogar, ter uma conversa sempre franca”, aconselhou o padre.

DIÁRIO DO SERTÃO

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