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VÍDEO: Diretor do HRC diz que Cajazeiras não é mais referência em Covid e fala sobre reforma do hospital

Conforme o diretor, por não ser mais referência, Cajazeiras não recebe mais pacientes de outras cidades. Mas se houver necessidade e o HRC voltar a ser referência, a unidade tem capacidade de receber os pacientes

Por Jocivan Pinheiro

06/12/2022 às 09h03

Em entrevista à TV Diário do Sertão, o diretor do Hospital Regional de Cajazeiras (HRC), Manoel Telamon, falou sobre o aumento dos casos de Covid-19, mas ressaltou que o HRC não é mais referência para o tratamento de pacientes com a doença.

“Na reunião que ocorreu na semana passada entre os secretários de Saúde, a parte do Plano de Contingenciamento de Covid e os diretores, ficou definido que Cajazeiras não seria mais referência para Covid. As referências de Terapia Intensiva serão nas cidades de Piancó, Patos e Pombal”, disse Telamon.

Conforme o diretor, por não ser mais referência, Cajazeiras não recebe mais pacientes de outras cidades. Mas se houver necessidade e o HRC voltar a ser referência, a unidade tem capacidade de receber os pacientes.

“A gente espera não precisar retornar como referência aqui na teceira macro. Porém, se houver necessidade, o aparato está montado”, declarou o diretor.

Manoel Telamon – diretor do Hospital Regional de Cajazeiras – foto: TV Diário do Sertão

Sobre a reforma

Manoel Telamon disse que o Governo do Estado já está com dinheiro em caixa e cerca de R$ 12 milhões serão destinados para revitalização da rede hospitalar do Estado. Em novembro, o HRC recebeu a equipe de engenharia da Secretária de Saúde, juntamente com os engenheiros do Projeto de Aprimoramento do Modelo de Atenção na Rede de Saúde do Estado da Paraíba (Amar), que fizeram levantamento de dados para formulação do projeto. O projeto ocorrerá a médio ou longo prazo. O diretor do HRC espera que tudo esteja finalizado em janeiro de 2023 para, em breve, iniciar a reforma.

Sobre a UTI Neonatal, ele fala que “é um sonho que está perto de se concretizar. Porem é uma coisa que ainda vai levar algum tempo, porque o Hospital Regional de Cajazeiras vai passar por uma reformulação no que diz respeito à área materna infantil, cirurgia e terapia intensiva”.

A reforma promete: expansão do aporte cirúrgico, que atualmente conta com apenas seis salas cirúrgicas; incremento de mais quatro leitos na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin), que passará a ter 10 leitos; construção da UTI Neonatal; expansão da UTI geral; aumento do alojamento conjunto e dos leitos da enfermaria obstétrica na Maternidade Deodato Cartaxo.

“Esse projeto vai incorporar toda essa área, expandindo a parte de neonatologia, a parte de obstetrícia, a parte de cirurgia geral e UTI do Hospital Regional de Cajazeiras”, explicou o diretor.

Sobre as especialidades que o hospital oferece

Atualmente o HRC conta com o atendimento de Cirurgia Geral, Obstetrícia, UTI, Ortopedia, Ginecologia Obstetrícia, Urgência e Emergência, Cardiologia, Neurologia, Otorrinolaringologista (parte laboratorial), Psiquiatria com plantões durante toda semana; além de, aparato de urologia com profissionais renomados da região; equipamento de vídeo endoscopia; recentemente a Secretaria de Saúde da Paraíba, encaminhou para o hospital equipamentos de vídeo olonoscopia, que em breve estará atendendo esse tipo de demanda; no Banco de Leite todo atendimento de Puericultura e Pediatra; obstetrícia; pré-natal de alto risco.

“A gente está com um aparato muito bom de especialidades no hospital para que a gente consiga atender da melhor maneira possível”, informou Manoel Telamon.

O diretor falou ainda ter uma avaliação positiva da instituição apesar de ter tido dois anos de dificuldades devido à pandemia. A Ala Covid do HRC só foi encerrada no final de abril de 2022. Cajazeiras fez parte do programa Opera Paraíba, em que concluiu mais de 2 mil cirurgias de catarata, além das cirurgias comumente feitas no hospital. Na ortopedia quase 100% das cirurgias são feitas na unidade e hoje o HRC é habilitado a fazer colocação de prótese total de quadril. Manoel Telamon diz que termina o ano com a sensação de dever cumprido e que trabalhou para fazer o melhor pela população.

DIÁRIO DO SERTÃO

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