VÍDEO: Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISM faz escaneamento 3D da Matriz Nossa Senhora de Fátima
Laser scan faz escaneamento, medição e digitalização, em 3D, com alta precisão, do patrimônio histórico. O equipamento é similar ao que foi utilizado para a reconstrução do Museu Nacional do Rio de Janeiro
Que a Matriz Nossa Senhora de Fátima, primeira igreja católica de Cajazeiras, é um patrimônio histórico de valor imensurável, todos sabemos. Agora imagine a possibilidade de termos uma Matriz de Fátima totalmente digital.
Isso mesmo. Na tarde desta terça-feira (1º), através de uma atividade do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Santa Maria (UNISM), o arquiteto Ricardo Cardial, representante da empresa Faro, colocou em ação o laser scan para fazer o escaneamento, medição e digitalização, em 3D, com alta precisão, do patrimônio histórico.
O equipamento é similar ao equipamento utilizado para a reconstrução do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Segundo o professor Thiago Cavalcanti, o valor histórico da cidade de Cajazeiras foi um dos principais motivos para que a UNISM escolhesse a igreja como objeto de estudo.
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O professor destaca que o uso do escaneamento a laser 3D nos patrimônios históricos deve se popularizar no Brasil. No auditório do Centro Universitário Santa Maria, o evento reuniu professores e estudantes do próprio centro, empresários, além de discentes e docentes do IFPB.
“A Santa Maria sempre sendo pioneira, sempre trazendo o que há de melhor para o Sertão, inovando e oferecendo a oportunidade de todos terem acesso e contato com o que há de melhor para a construção civil hoje no mundo”.
O arquiteto Ricardo Cardial, palestrante do evento, enfatiza o uso da tecnologia em prol da memória histórica e explica o levantamento cadastral realizado na Matriz.
“A gente fez um trabalho mais de demonstração, até porque nós não prestamos serviço. Mas é justamente para mostrar a associação da captura de realidade com patrimônio histórico. Como ali tem diversos adornos e peças com formas irregulares e é muito difícil fazer um registro disso tecnicamente fiel, a ideia foi mostrar o uso disso com a tecnologia, voltado para uma réplica”.
DIÁRIO DO SERTÃO
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