VÍDEO: Após fumaça em Cajazeiras, engenheiro explica que ausência de aterro sanitário é crime ambiental
"Todas as cidades brasileiras, todos os municípios são obrigados a investir e a fazer o planejamento para inclusão dos aterros sanitários em sua legislação", destacou o profissional
O engenheiro civil Fernando Figueiredo participou do programa Diário News da TV Diário do Sertão, e falou sobre crime ambiental. Ele ressaltou que os municípios são obrigados com base na legislação, a efetuarem aterros sanitários. O profissional disse que a cidade que persistir com os lixões praticam crime ambiental.
“Todas as cidades brasileiras, todos os municípios são obrigados a investir e a fazer o planejamento para inclusão dos aterros sanitários em sua legislação, inclusive, no ano de 2020 foi aprovada a Lei 14.026 que ficou conhecida como o marco do saneamento, que ela estabelece justamente essas metas para que os municípios entreguem os planos de implementação dos aterros sanitários em suas legislações”, destacou.
FUMAÇA EM CAJAZEIRAS/CONSEQUÊNCIAS
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Nos últimos dias a cidade de Cajazeiras tem enfrentado o problema da fumaça oriunda do fogo no lixão, fato que o profissional comentou e disse que a queima dos resíduos é apenas uma das consequências que o lixão pode trazer à população.
Ele explicou que além da fumaça que prejudica a saúde das pessoas, o lixão também afeta o solo. Fernando disse que os resíduos infiltram-se na terra e acaba contaminando o lençol freático, prejudicando a vegetação.
ATERRO SANITÁRIO
De acordo com o engenheiro, o lixo urbano que nada mais é do que resíduos sólidos, precisam de um destino e quando não há o aterro sanitário, não existe tratamento nem tampouco reutilização.
“O lixão não tem tratamento algum, você vai ter um terreno e vai despejar lá os seus resíduos sólidos, todos os resíduos coletados, inclusive isso é muito grave, porque quando você mistura esses resíduos, quando pega produto hospitalar, entre outros, mistura com os resíduos convencionais e joga tudo no mesmo lugar, ai é pior ainda essa situação”, pontuou.
Fernando explicou que no aterro sanitário o solo não é prejudicado porque trata-se de uma camada impermeável, não tem contato com o solo. Ele falou que existe ramificações onde é dividido os destinos distintos, vidros, papelões, etc.
COLETA SELETIVA
Outro ponto que foi enfatizado pelo profissional, foi a questão da educação ambiental. Ele disse que por mais que haja a ação do poder público, as pessoas precisam entender que o lixo não é só questão de se livrar, tem que se responsabilizar pelo lixo que produz. Fernando frisou que a seleção do lixo é fundamental para diminuir a quantidade de resíduos que são destinados para os aterros, e dar uma diretriz de reciclagem para os materiais.
DIÁRIO DO SERTÃO
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