header top bar

section content

VÍDEO: Padre diz que existem ‘mistérios’ na morte de criança no HUJB e pede apuração da polícia

Mãe da garotinha culpa o HUJB pela morte. O hospital nega as acusações e diz que fez o que foi possível para salvar a criança

Por Jocivan Pinheiro

25/04/2022 às 15h08 • atualizado em 25/04/2022 às 15h35

Na coluna Direto ao Ponto desta segunda-feira (25), Padre Francivaldo Albuquerque comentou sobre o caso da menina Ananda Vitória, de 3 anos, que faleceu no Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), no sábado (23).

“O que a gente tem que fazer? Pedir que condene alguém? Não. Pedir que se apure. Ninguém pode julgar ninguém. A preço do dia todos são inocentes. Uma vez apurada a causa, quando fizer o julgamento, a gente saberá quem é o réu, o culpado, e a partir daí fazer a aplicação da lei, punir os omissos, criminosos, os que foram responsáveis”, disse o colunista.

A criança passou mal na quinta-feira e recebeu atendimento em um posto de saúde da cidade de Poço de José de Moura. Mas nos dias seguintes o quadro clínico se agravou.

Ananda foi levada duas vezes ao Hospital Municipal de São João do Rio do Peixe. Na primeira, o médico solicitou exames, passou medicação e liberou. No entanto, novamente o estado de saúde piorou e a criança retornou ao hospital de São João. Mas dessa vez a médica entrou em contato com o Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), em Cajazeiras, solicitando transferência.

Ana Paula, mãe da garotinha, culpa o HUJB pela morte da sua filha porque, segundo ela, o hospital teria se negado a receber a criança na manhã de sábado, e que o atendimento só aconteceu após ela ter registrado um Boletim de Ocorrência na delegacia. Em nota, o hospital negou essas acusações e disse que fez o que foi possível para salvar a criança.

Padre Francivaldo diz que há mistérios a serem desvendados nesse caso e pede participação das autoridades policiais. “Tem muito mistério por trás de tudo isso, tem muita omissão, tem muita coisa a ser apurada. A polícia tem de mergulhar profundamente nisso”.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: