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VÍDEO: Taxistas de Cajazeiras e Sousa criticam Bolsonaro por aumento dos combustíveis: “Matando a gente”

Os constantes reajustes no preço dos combustíveis vêm impactando a vida de todos os cidadãos, principalmente aqueles que utilizam os automóveis como trabalho

Por Jocivan Pinheiro

11/03/2022 às 16h04 • atualizado em 11/03/2022 às 16h08

A Petrobras reajusta nesta sexta-feira (11) os preços de gasolina e diesel para as distribuidoras, e isso vai refletir na bomba dos postos. No caso da gasolina, o preço médio para as distribuidoras passou de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,8%. Para o diesel, o preço médio passou de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%.

Para o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), o preço médio de venda para as distribuidoras foi reajustado em 16,1% e passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina nos postos ficou em R$ 6,577 na semana encerrada no dia 5. Já o do diesel, em R$ 5,603.

Os constantes reajustes no preço dos combustíveis vêm impactando a vida de todos os cidadãos, principalmente aqueles que utilizam os automóveis como ferramenta de trabalho.


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Crédito: Opep/Divulgação

Preço médio da gasolina deve ficar em torno de R$ 6,577 (Crédito: Opep/Divulgação)

Nas cidades de Cajazeiras e Sousa, no sertão paraibano, taxistas, mototaxistas e motoristas de transportes alternativos que conduzem passageiros diariamente entre as cidades da região estão indignados com mais um aumento. O taxista Daniel Vicente disse que a categoria sofre prejuízo porque não pode aumentar o valor da passagem sempre que o valor dos combustíveis sobe.

“A gente não pode estar subindo a passagem direto. O passageiro estranha e critica. Mas a gente vai fazer o quê? A gente como taxista e pai de família, espera a melhora, mas, no fundo, só vem a piora”, protestou Daniel.

Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio. Essa relação direta com o mercado internacional é apontada por alguns especialistas como a principal causa dos reajustes dos preços.

Seu Joaquim, que trabalha há anos como taxistas em Cajazeiras, culpa o governo Bolsonaro pelas constantes altas nos preços: “Esse presidente está matando a gente. Eu tenho certeza que ele não vai ganhar. Eu não votei nele na primeira vez. Na segunda, principalmente”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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