VÍDEO: Casal se revolta após HUJB negar atendimento ao filho doente; diretora falou sobre o caso
José Antônio da Silva relatou no programa Olho Vivo que ele chegou ao HUJB por volta de 20:30, com seu filho doente, mas não havia ninguém na recepção
Um casal passou por momentos de desespero no Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), na noite desta quinta-feira (03), buscando atendimento para seu filho que estava muito doente.
José Antônio relatou no programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, que ele chegou por volta de 20:30, com seu filho apresentando febre alta, dor de barriga e vômito, mas não havia ninguém na recepção.
Depois de algum tempo de espera, um rapaz responsável pela distribuição das fichas apareceu, mas alegou que a criança não poderia ser atendida no hospital porque, segundo a ‘avaliação’ dele, não era acaso de urgência.
O rapaz explicou que a nova norma do HUJB é que casos não urgentes sejam encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou para os Postos de Saúde da Família (PSF).
José Antônio se deslocou até a UPA, mas lá foi informado que não atende crianças. Revoltado, ele telefonou para a esposa Ana Paula e ambos voltaram ao HUJB, dessa vez dispostos a conseguirem, a qualquer custo, o atendimento para seu filho.
Enquanto José Antônio filmava a recepção do hospital, Ana Paula discutia com funcionários e ameaçava chamar a polícia para ter seu direito cumprido. Somente após esse clima de tensão, é que o garoto passou pela triagem, foi medicado e depois liberado com a saúde restabelecida.
Em casa, mais tranquila, Ana Paula aproveitou para reivindicar ao prefeito de Cajazeiras, Zé Aldemir, que providencie um posto para atender a população durante o período noturno.
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Outro lado
Em entrevista à TV Diário do Sertão, a superintendente do HUJB, Paula Maia, disse que tomou conhecimento do vídeo feito pelo pai da criança mostrando a recepção vazia e vai se reunir com a equipe que estava de plantão naquela noite para “fazer um alinhamento”.
“A gente vai buscar alinhar isso aqui, porque o normal não é chegar paciente e não ter ninguém para acolher. Isso é uma fragilidade, porque a gente não é perfeito. As instituições são feitas de pessoas e pessoas são sujeitas a falhas. O que a gente não admite é que continue a falha”.
Paula estranhou o fato de o rapaz das fichas ter orientado os pais a procurarem a UPA. Segundo ela, essa ainda não é uma ordem da direção, é apenas um planejamento que ainda precisa ficar acordado entre as partes.
DIÁRIO DO SERTÃO
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