VÍDEO: Servidores da Saúde de Cajazeiras decidem paralisar se prefeito não pagar salários atrasados
Decisão foi deliberada em assembleia realizada pelo SINFUMC com servidores que não receberam salários de novembro. Os trabalhadores deram prazo de um dia
Servidores públicos municipais da Saúde decidiram, em assembleia realizada nesta segunda-feira (20), que irão paralisar as atividades se a Prefeitura de Cajazeiras não efetuar o pagamento da folha salarial de novembro. A assembleia foi realizada pelo Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Cajazeiras (SINFUMC).
A presidenta do SINFUMC, Elinete Lourenço, disse no programa Olho Vivo, da TV Diário do Sertão, que a gestão municipal prometeu iniciar o pagamento de novembro nesta terça (22). Mas se isso não for cumprido, os servidores irão parar no dia seguinte.
Segundo Elinete, três categorias ainda não receberam o salário de novembro: os servidores da Policlínica, dos Postos de Saúde da Família (PSF) e os Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
“Esses três seguimentos estão reivindicando. Se caso não saia o pagamento amanhã, quarta-feira nós estamos parando. Essa foi a decisão da assembleia. Não é o sindicato que está sendo bonzinho [com a prefeitura]. Quando a gente toma uma decisão, tem que se tomar em assembleia e não como diretoria do sindicato, porque nós não temos poder para isso”, disse a presidenta.
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Prestação de contas
Elinete falou que o sindicato enviou ofícios para representantes da prefeitura convocando eles para uma reunião onde os servidores da saúde irão pedir explicações acerca da falta de recursos financeiros na pasta: “Os funcionários querem saber o que está acontecendo com as verbas da saúde, pra onde foi o dinheiro, o que aconteceu que não deu para pagar”, disse a sindicalista.
A presidenta reitera que o sindicato não está sendo conivente com a crise financeira na saúde de Cajazeiras e que os servidores devem paralisar as atividades se o pagamento não for feito.
“Continuo defendendo o servidor. É tanto que estamos na luta, reunindo, fazendo assembleia, já estamos com proposta de paralisação. Agora, quero deixar bem claro que nós não somos gestão. Eu não defino pagamento, eu não estou manuseando os recursos que entram. Nossa questão maior é reivindicar, é parar se a categoria quiser”, disse Elinete.
“Em nenhum momento o sindicato deixou de fazer sua parte. Se for preciso fazer vinte, trinta, quarenta dias de greve, nós faremos. Basta que a categoria queira, basta que vá pra rua, mas Elinete sozinha não pode fazer isso”, completou.
DIÁRIO DO SERTÃO
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