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VÍDEO: Padre faz apelo às instituições após repercussão de garoto que vende dindin para evitar despejo

Davi Lucas, de 8 anos de idade, vende dindin em Cajazeiras para tentar evitar que sua família seja despejada da casa onde mora por causa de aluguel atrasado

Por Jocivan Pinheiro

18/11/2021 às 15h36 • atualizado em 18/11/2021 às 20h58

No programa Olho Vivo desta quinta-feira (18), padre Francivaldo do Nascimento Albuquerque demonstrou sua indignação com o caso do garotinho Davi Lucas, de 8 anos, que vende dindin em Cajazeiras para tentar evitar que sua família seja despejada da casa onde mora por causa de aluguel atrasado.

A reportagem foi ao ar nesta quarta mostrando a situação crítica em que vive Davi, sua mãe grávida e sua avó, na rua Francisco Andriola, Bairro das Capoeiras. O padre fez um apelo para que não haja indiferença com relação à situação da família.

“A indiferença é o maior pecado nesse momento que mais invade o coração da sociedade brasileira por tanto ver praticarem morte, omissão, doença. A morte virou uma coisa comum”, falou Padre Francivaldo.

“Essa matéria corta o coração da gente. Ninguém pode ficar indiferente diante de uma família que padece sem lar, sem esperança e sem comida”, acrescentou.

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Davi vende dindin para tentar evitar despejo da família (Foto: Kauã Vitor / TV Diário do Sertão)

Repercussão nacional

Numa pequena residência alugada moram a jovem Keuciane Alves, sua mãe Rosimar Firmina e seu filho Davi Lucas. Eles só têm o Bolsa Família para sobreviverem, mas a pequena quantia não dá para quase nada. Nessa situação, a família passa necessidades alimentares e pode até ser despejada da casa por causa de aluguel atrasado. Para tentar ajudar, Davi resolveu vender dindin nas ruas. O caso vem ganhando repercussão nacional.

“Cajazeiras não pode ser um estigma no coração do Brasil como uma sociedade que exclui, que não acolhe. Isso soa muito mal para nossa filosofia de cidade do acolhimento, cidade universitária, cidade que tem cátedra episcopal, cidade que tem a imprensa mais ousada da Paraíba”, ressaltou padre Francivaldo.

Quem puder ajudar a família, deve entrar em contato pelo telefone (83) 99143-3494

DIÁRIO DO SERTÃO

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