VÍDEO: Especialista em Direito Eleitoral aponta que a Operação Lava Jato foi uma operação política
“O objetivo era a condenação de um personagem específico (Lula), e não de outros personagens, com o objetivo claro de tirá-lo do pleito eleitoral”, apontou o especialista em direito eleitoral
O advogado especialista em direito eleitoral Gil Trazinasso participou do programa Diário News, nesta sexta-feira (12), e abordou o Projeto de Lei que prevê quarentena de 5 anos para candidaturas de juízes, promotores e militares.
O projeto caso tivesse sido aprovado pela Câmara e Senado e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) até outubro deste ano, a candidatura do ex-juiz Sérgio Moro e Deltan Dallagnol estariam barradas.
Para o entendimento de alguns juristas, a sociedade tem um grande prejuízo quando há uma politização do Judiciário e ele começa a se envolver em questões políticas.
“A princípio, a importância das quarentenas seriam porque as pessoas, principalmente dentro dos meios jurídicos, tais como, juízes, promotores ou militares, poderiam usufruir do serviço público para se auto beneficiar, que foi basicamente o que Sérgio Mouro e Deltan Dallagnol fizeram na Operação Lava Jato”, avaliou Gil Trazinasso.
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Indagado sobre os reais intuitos da Operação Lava Jato, Gil analisou que a operação usou o lema do fim da corrupção no Brasil para simplesmente retirar o ex-presidente Lula de circulação, impedindo-o de participar das eleições de 2018.
“O objetivo era a condenação de um personagem específico (Lula), e não de outros personagens, com o objetivo claro de tirá-lo do pleito eleitoral”, apontou o especialista em direito eleitoral.
Gil Trazinasso, analisando juridicamente, aponta que Lula, à preço de hoje, não tem nenhum impedimento legal que o impeça de concorrer às eleições do próximo ano.
DIÁRIO DO SERTÃO
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