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VÍDEO: Tio de Gefferson comemora prisão de policiais e lamenta ‘desdém’ sobre a morte do cajazeirense

Geraldo Quirino, que é advogado, demonstrou revolta com a maneira com que os acusados trataram o crime: "Foi feito pouco caso pelos agentes desde o início"

Por Jocivan Pinheiro

24/08/2021 às 20h12 • atualizado em 25/08/2021 às 15h43

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba deu provimento a um recurso do Ministério Público Estadual para decretar a prisão preventiva de Oswaldo Resende Neto, José Alonso de Santana e Gilvan Morais de Oliveira, todos policiais do Estado de Sergipe acusados da morte de Gefferson Moura Gomes, de 32 anos, durante uma operação na Paraíba. Gefferson era natural de Cajazeiras e foi morto a tiros no dia 16 de março de 2021 na BR-230.

No programa Balanço Diário desta terça-feira (24), o advogado Geraldo Quirino, que é tio da vítima, demonstrou revolta com a maneira com que os acusados trataram o crime.

“Foi feito pouco caso pelos agentes, pelos criminosos, desde o início do crime. Quando eles executaram Gefferson, botaram o corpo na porta da maternidade e queriam continuar a operação na BR-230 da mesma forma como se nada tivesse acontecido. Isso é um negócio que não dá nem para acreditar”, disse o advogado.

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Geraldo Quirino também ficou indignado ao saber que um dos acusados foi promovido pelo Estado de Sergipe após deixar a primeira prisão preventiva.

“A gente saber da desdenha que foi feita desde o início e o Estado de Sergipe ter a petulância de fazer uma promoção com elementos desse tipo, foi muito doloroso. Mas Deus está do nosso lado e a gente vai vencendo essas batalhas com muita fé e com apoio dos amigos”.

O caso

Gefferson Moura foi morto a tiros durante abordagem feita por um delegado da Polícia Civil, um investigador e um policial militar que estavam tentando cumprir um mandado de prisão em Santa Luzia-PB contra um traficante.

O delegado é acusado de ter atirado pelo menos oito vezes contra Gefferson. Após o crime, os policiais colocaram o corpo na caçamba de uma camionete descaracterizada e deixou na calçada do Hospital e Maternidade de Santa Luzia.

DIÁRIO DO SERTÃO

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