Tribunal de Justiça decreta prisão de policiais sergipanos acusados de matar advogado de Cajazeiras
Geffeson Moura, 32 anos, foi morto a tiros durante abordagem feita por um delegado da Polícia Civil, um investigador e um policial militar que estavam tentando cumprir um mandado de prisão em Santa Luzia-PB contra um traficante
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, deu provimento a um recurso do Ministério Público estadual para decretar a prisão preventiva de Oswaldo Resende Neto, José Alonso de Santana e Gilvan Morais de Oliveira, todos policiais do Estado de Sergipe, acusados da morte do cajazeirense Geffeson de Moura Gomes durante operação na Paraíba.
O jovem foi morto no dia 16 de março de 2021.
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O processo (Recurso em Sentido Estrito nº 0806675-20.2021.8.15.0000) começou a ser julgado na sessão do dia 17 de agosto, tendo na ocasião o relator, juiz convocado Carlos Antônio Sarmento, votado a favor do recurso. Na sequência, o Desembargador Arnóbio Alves Teodósio pediu vista dos autos. Já na sessão desta terça-feira (24), ele acompanhou o relator, sendo seguido pelo Desembargador Ricardo Vital de Almeida.
O Ministério Público interpôs recurso perante a Câmara Criminal contra decisão do Juízo da Vara Única de Santa Luzia que denegou o pedido de prisão preventiva de Osvaldo Resende Neto, José Alonso de Santana e Gilvan Morais de Oliveira, formulado com suporte na conveniência da instrução processual e garantia da ordem pública.
Os envolvidos foram denunciados como incurso nas penas do artigo 121, § 2º, incisos I, III e IV e art. 347, caput, do Código Penal c/c art. 20, § 3º, artigo 29, caput, e artigo 73, caput, todos do Código Penal e Lei Federal nº 8.072/1990.
A denúncia foi recebida em todos os termos pelo juiz Rossini Amorim Bastos, da Vara Única de Santa Luzia.
O CASO
Geffeson Moura, 32 anos, foi morto a tiros durante abordagem feita por um delegado da Polícia Civil, um investigador e um policial militar que estavam tentando cumprir um mandado de prisão em Santa Luzia-PB contra um traficante.
O delegado é acusado de ter atirado pelo menos oito vezes contra Gefferson. Após o crime, os policiais teriam colocado o corpo na caçamba de uma caminhonete descaracterizada e deixado na calçada do Hospital e Maternidade de Santa Luzia.
DIÁRIO DO SERTÃO
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