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VÍDEO: Suposta candidatura laranja de mulher ameaça eleições de São José de Piranhas, segundo advogado

Segundo o advogado, uma mulher se candidatou, mas não fez campanha para ela própria e sim para ouro candidato que é parente dela

Por Jocivan Pinheiro

30/07/2021 às 17h56 • atualizado em 30/07/2021 às 18h02

Mais um caso de suposta candidatura laranja de mulher volta a agitar os bastidores da política no Alto Sertão paraibano. Dessa vez uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) pode suspender mandatos na Câmara de Vereadores de São José de Piranhas.

No programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, o advogado Renan Gadelha detalhou uma ação que corre na Justiça onde um partido é acusaso de lançar candidatura de uma mulher para vereadora na teoria, pois na prática a intenção era apenas preencher a cota mínima de mulheres na chapa.

Segundo o advogado, a mulher se candidatou, mas não fez campanha para ela própria e sim para outro candidato que é parente dela.

Renan diz que possui ‘provas robustas’, como conversas por áudio e depoimento de testemunha, que seriam suficientes para cancelar o pleito ou, pelo menos, os mandatos dos envolvidos.

“A fim de fraudar essa lei, o partido botou uma candidata laranja. Essa candidata nunca fez campanha, nem em rede social nem presencialmente; não participava de reuniões, sequer foi votada. Tem provas robustas de que um vereador que é parente dela, que foi o mais votado no setor onde ela mora, teria arranjado para que ela fosse candidata de fachada para que completasse a cota mínima de mulheres”, relatou o advogado.

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Câmara de Vereadores de São José de Piranhas (Foto: Reprodução/Radar Sertanejo)

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Ainda neste mês, a Justiça Eleitoral cassou os diplomas de todos vereadores eleitos e suplentes do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) na vizinha cidade de Monte Horebe.

Segundo as acusações que estão na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo partido Cidadania, as mulheres da chapa do MDB também teriam se candidatado a vereadoras apenas para cumprir a cota de gênero estabelecida por lei.

DIÁRIO DO SERTÃO

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