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EXCLUSIVO: Chorando, ‘Galega da Asa’ diz que perdeu a cabeça ao ser agredida e pede perdão à sua mãe e à mãe da vítima: “Eu acabei com duas famílias”

Novamente, a acusada afirma ter agido em legítima defesa após ser agredida no rosto pela vítima: "Quando eu vi o sangue no meu rosto, eu perdi a cabeça"

Por Luis Fernando Mifô

29/07/2021 às 19h31 • atualizado em 29/07/2021 às 19h32

“É muito triste, eu acabei com duas famílias”. Essa é uma das declarações marcantes que “Galega da Asa” deu à reportagem da TV Diário do Sertão, com exclusividade, na tarde desta quinta-feira (29), no momento em que chegou na Delegacia de Polícia Civil de Cajazeiras, tendo sido recambiada de Campina Grande, onde foi presa na quarta-feira.

Maria Isabelle Oliveira de Melo, conhecida como “Galega da Asa”, de 24 anos, é suspeita de matar com três golpes de faca a jovem Nikelly Bruna dos Santos, de 23 anos, no último domingo (25), durante uma discussão entre elas duas em um bar da zona rural de Cajazeiras.

Novamente, Galega da Asa afirma ter agido em legítima defesa após ser agredida no rosto por Nikelly, que estaria com uma pedra na mão: “Quando eu vi o sangue no meu rosto, eu perdi a cabeça”, alega a acusada.

Galega da Asa relata na sua versão que tudo aconteceu após um esbarrão no caminho do banheiro. Ela teria pedido desculpas a Nikelly, que não aceitou e teria tentado agredi-la com uma garrafa. Os ânimos foram controlados por uma amigo da vítima. Porém, segundo o relato da acusada, Nikelly teria retornado com uma pedra na mão e atingiu o rosto de Galega da Asa, que revidou com três golpes de faca.

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A arma e a tornozeleira

Galega da Asa justifica que estava andando armada porque é garota de programa e teme ser estuprada ou morta: “Eu estava com ela [a faca] porque eu sou garota de programa e tenho medo de ser estuprada. Já tentaram me matar e já tentaram me estuprar, por isso que eu andava armada”.

Galega da Asa usava uma tornozeleira eletrônica porque cumpria pena por tráfico de drogas. Após o homicídio, arrancou o equipamento para fugir.

Ela desmente informações de que já conhecia Nikelly e que elas já haviam discutido antes daquela noite: “Na hora ela falou o nome do meu ex-marido, mas eu nem conheço ela, não sem nem quem é essa pessoa”.

Pedidos de desculpa

Chorando, Galega da Asa alega que agiu por impulso e pede perdão à sua mãe e à mãe da vítima: “Eu só quero pedir perdão à minha mãe por eu não ter escutado ela. Era pra eu estar em casa com meus filhos”.

“Só estou com pena da mãe dela e da filha dela. É muito triste, eu acabei com duas famílias. Só peço perdão a Deus, à mãe dela e à minha mãe”, concluiu a acusada, antes de entrar na cela.

DIÁRIO DO SERTÃO

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