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VÍDEO: Cantor faz apelo emocionado para que decreto de Cajazeiras permita música ao vivo nos bares

"Se os bares estão abertos e tem um sonzinho, então por que nós não podemos tocar e ganhar nosso pão?", indaga o artista

Por Jocivan Pinheiro

12/07/2021 às 17h30 • atualizado em 12/07/2021 às 17h32

No programa Olho Vivo desta segunda-feira (12), o cantor Cigano do Arrocha fez um apelo para que o decreto de enfrentamento à pandemia de Covid-19 em Cajazeiras seja flexibilizado para permitir que os músicos voltem a se apresentar ao vivo em bares e restaurantes.

Atualmente a Prefeitura de Cajazeiras paga um auxílio emergencial de R$ 300,00 aos artistas, mas Cigano do Arrocha ressalta que, embora esse dinheiro ajude, é muito pouco para as despesas de uma família. Ele, por exemplo, tem quatro filhos para criar.

“Se os bares estão abertos e tem um sonzinho, então por que nós não podemos tocar e ganhar nosso pão de cada dia? O auxílio que o município está pagando está ajudando. Mas eu só quero que apareça um representante, porque nós queremos trabalhar”, apelou o cantor.

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O decreto atual, emitido no último dia 3, determina que bares, restaurantes, lanchonetes, pizzarias, espetinhos e similares funcionem das 6h às 23h, com 30% da capacidade do local e 50% em ambiente aberto. Após esse horário, somente através de delivery ou retirada pelo cliente (takeaway). Contudo, ainda não libera apresentação de músicos.

“Eu estou cansado de pedir nos comércios. Os comerciantes estão chegando junto. Mas é chato pedir. A gente faz umas lives, mas com medo, porque de repente chega alguém e diz que não pode fazer. A gente está precisando é de trabalho”, insistiu Cigano do Arrocha.

DIÁRIO DO SERTÃO

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