VÍDEO: Comissão de Direitos Humanos da OAB-CZ acompanha caso das trans impedidas de usarem banheiro
Influencers conhecidas como 'Riquinha' e 'A Cega' divulgaram um vídeo onde elas discutem com dono do estabelecimento por causa de acesso ao banheiro feminino
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB Subseção Cajazeiras, Victor de Saulo, garante que está acompanhando de perto o caso de duas mulheres trans que foram impedidas de usarem o banheiro feminino de uma choperia em Cajazeiras no último domingo.
As influencers que são conhecidas como “Riquinha” e “A Cega” divulgaram um vídeo onde elas discutem com o dono do estabelecimento, que afirma que elas não são mulheres trans porque não fizeram troca dos órgãos genitais. As jovens dizem que vão processar o comerciante por transfobia.
“A OAB vai acompanhar o desenrolar dos fatos que ocorreram. Tivemos algumas versões contadas. Mas o que importa é que o fato que a gente sabe é que houve o impedimento de duas mulheres de adentrar nos banheiros. Eu acho que todos sabem que acesso aos sanitários é um direito fundamental de todo indivíduo e ninguém poderia negar”, diz Victor de Saulo.
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Em nota de esclarecimento, o estabelecimento afirma que nunca discriminou pessoas por causa de classe social, cor, etnia, religião e orientação sexual, e alega que seu dono pediu às mulheres trans que evitassem utilizar o banheiro feminino apenas quando lá estivessem crianças, pois isso foi uma solicitação de outros clientes. Porém, Victor de Saulo ressalta que isso não emeniza a agravidade do fato.
“Ficamos muito tristes com o acontecido, especialmente porque Cajazeiras é a terra que ensinou a Paraíba a ler, e nós precisamos investir urgentemente em educação para que as pessoas saibam respeitar os direitos de todos, sejam mulheres cis, mulheres trans, homossexuais. Que a gente possa criar uma cultura de respeito, de paz e responder aos anseios da sociedade”, falou o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-CZ.
DIÁRIO DO SERTÃO
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