VÍDEO: Dra. Paula ignora decreto de Zé Aldemir, ‘libera’ bar e piscina em Cajazeiras e irrita o prefeito: “não é mulher que manda”

Um áudio da primeira-dama de Cajazeiras e deputada estadual Dra. Paula (PP) vem sendo um dos mais compartilhados nas redes sociais e aplicativos de mensagens da cidade.

No áudio, Dra. Paula garante a uma pessoa que irá entrar em contato com a Vigilância Sanitária do município para manter um determinado bar e sua piscina abertos ao público durante o final de semana.

“Eu quero avisar para a Vigilância Sanitária que eu Dra. Paula, deputada estadual, estou autorizando Gilvan a abrir as portas do Bar da Cajarana no final de semana e liberando a piscina também”, disse a deputada.

De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Hospital Regional de Cajazeiras (HRC) e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) estão lotados. Os decretos estadual e municipal determinam, entre outras coisas, que nenhuma pessoa pode estar em estabelecimentos sem usar máscara, o que se torna inviável no que diz respeito à liberação de banho de piscina. Além disso, há restrições de funcionamento de bares e lanchonetes.

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José Aldemir e Dra. Paula. Foto: Diário do Sertão

Durante participação em programa de rádio na capital João Pessoa, o prefeito de Cajazeiras, José Aldemir (PP), insinuou que o áudio pode ser antigo. Mesmo assim, ele desautorizou a esposa e deputada Dra. Paula a tomar essa decisão e avisou que quem manda na prefeitura é ele.

“Cada um é dono dos seus atos. Eu sou dos meus e me responsabilizo por eles. Ela que responda pelos atos dela. Eu não respondo por ela, eu respondo por mim. Lá na prefeitura não é mulher quem manda. Quem manda sou eu mesmo. O que vale é o decreto que eu coloquei”.

“A população é rebelde”

No mesmo áudio, Zé Aldemir revela que está em João Pessoa com vários secretários, confirma que Cajazeiras voltou a registrar aumento preocupante de casos de Covid-19, mas alega que os decretos não conguem ‘segurar a população’.

“Cajazeiras ontem positivou 90 pessoas. O maior número tinha sido 81. Então, não tem homem no mundo que segure a população. A população é rebelde, não tem quem controle e a gente faz o papel da gente”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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