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Hospital de Patos é pioneiro na PB no serviço de TELE-UTI do InCor USP para casos graves de Covid-19

O Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro (CHRDJC) poderá contarcom o serviço a partir desta quinta-feira (13).

Por Diário do Sertão com Secom/PB

13/05/2021 às 19h17

Hospital Regional de Patos (Foto: Reprodução/Internet)

Os pacientes graves de Covid-19 do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro (CHRDJC), de Patos, passam a contar, a partir desta quinta-feira (13), com o apoio e aporte do projeto de TELE-UTI do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InCor-HCFMUSP). A unidade, que é uma das referências da rede estadual de saúde para atendimento de pacientes com coronavírus, é a primeira na Paraíba a integrar a rede atual de telemedicina que conta, atualmente, com apenas 20 hospitais estaduais em todo o Brasil com esse serviço.

“É um passo muito importante e de grande relevância para a nossa unidade, que vai ganhar ainda mais em qualidade de atendimento no manejo de pacientes graves de Covid”, afirma a diretora técnica do Complexo, Jaquelline Andrade.

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A primeira reunião oficial de abertura e implantação do serviço no Complexo aconteceu nesta quinta-feira (13). Segundo a coordenadora de Regulação da unidade, Lidiane Nascimento, não apenas os pacientes vão ganhar com o novo serviço, como também os profissionais que atuam na UTI Covid. “Haverá capacitações direcionadas para manejo destes pacientes, com treinamento e suporte remoto para os profissionais que formam a equipe multidisciplinar da unidade, além de possibilitar uma discussão dos profissionais de Patos com os da USP sobre condutas em casos de pacientes com insuficiência respiratória grave que serão acompanhados de forma conjunta. E isso tudo vai impactar diretamente na melhoria da assistência aos nossos pacientes que fazem uso de ventilação artificial”, explica Lidiane.

O projeto, que tem a finalidade de auxiliar os hospitais apoiados pelo Ministério da Saúde, como no caso do Complexo de Patos, se propõe a promover os atendimentos às equipes das UTIs, implementando protocolos baseado nas melhores práticas nacionais e internacionais de manejo destes casos, capacitar profissionais dessas UTIs, de acordo com protocolo de atendimento destes pacientes e ainda estruturar um modelo de avaliação de resultados clínicos que possibilite mensurar os resultados da linha de cuidado implementado.

“Com o aporte desse projeto estamos trazendo para a nossa realidade o padrão USP de atendimento, que vai nos permitir analisar conjuntamente, através da telemedicina, os casos clínicos de pacientes graves de Covid e decidir de forma conjunta os protocolos a serem adotados naqueles pacientes. E nossa equipe ainda vai participar de treinamentos e webinares de orientações agregando ainda mais conhecimento aos nossos profissionais que estão na linha de frente no combate à Covid-19”, destaca Jaquelline Andrade, lembrando que com essa iniciativa, tanto os profissionais como os pacientes do Complexo serão beneficiados.

Sobre o InCor-HCFMUSP – O Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InCor-HCFMUSP) é um hospital público universitário de alta complexidade, especializado em cardiologia, pneumologia e cirurgias cardíaca e torácica. Quanto à produção científica, somando-se as pesquisas clínicas e básicas aplicadas, a atuação do Incor na ciência e tecnologia já resultou em 9.891 estudos, 4.398 deles publicados em revistas nacionais e 5.493 em internacionais.

O Instituto do Coração do HCFMUSP implantou em setembro de 2018 uma Unidade de Terapia Intensiva Respiratória com 10 leitos, para atendimento de pacientes com insuficiência respiratória aguda, dentro da Divisão de Pneumologia. Como iniciativas relacionadas diretamente à Covid-19, o Hospital das Clínicas e o InCor elaboraram um protocolo de atendimento para pacientes acometidos pela doença.

O serviço de TELE-UTI do InCor-HCFMUSP fez, entre março de 2020 e abril de 2021, mais de 8.506 atendimentos para mais de 1,2 mil pacientes. Este programa capacitou mais de 5 mil profissionais em 80 unidades de saúde do Estado de São Paulo, que correspondem a aproximadamente 600 leitos de UTI.

DIÁRIO DO SERTÃO

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