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VÍDEO: Secretário de Saúde atualiza a situação dos leitos no Sertão e lamenta comportamento dos jovens

Geraldo Medeiros culpou parte da população que negligencia os protocolos de saúde e as medidas pessoais de higiene: "Estamos diante do pior cenário no Estado"

Por Jocivan Pinheiro

12/03/2021 às 15h19 • atualizado em 12/03/2021 às 15h22

O Sertão da Paraíba está com 88% dos leitos de UTI ocupados por pacientes infectados pelo coronavírus, de acordo com informações atualizadas pelo secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros. Na capital João Pessoa a situação é ainda pior.

“Estamos diante do pior cenário no Estado ao longo de dois meses dessa pandemia. Temos uma ocupação de leitos de UTI no Alto Sertão de 88%; a grande João Pessoa, 90%; e em Campina Grande, 78%; mantendo uma média na Paraíba de 85% de ocupação de leitos de UTI adulta, que é o que realmente nos preocupa”, disse Geraldo Medeiros no programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão.

O secretário culpou parte da população que negligencia os protocolos de saúde e as medidas pessoais de higiene pelo agravamento da situação.

“Esse é o cenário na Paraíba em decorrência de uma série de fatores que nós já anuncávamos há um certo tempo, alertando e tentando conscientizar a população. Nós sabemos que nessa região do Alto Sertão há uma incidência importante de uma parcela da população que não usa máscara, que não adota os hábitos de higiene pessoal, da utilização do álcool em gel”.

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Além disso, Geraldo Medeiros criticou as pessoas, sobretudo os mais jovens, que viajaram para João Pesosa em períodos festivos e participaram de aglomerações nas eleições, no Natal e ano novo, no carnaval e no período de férias.

“Todos esses hábitos foram alertados pela Secretaria de Saúde, mas infelizmente o que nós estamos vendo, principalmente na população jovem que achava que não adoeceria ou, se adoecesse, pegaria uma gripezinha, é outro tipo de paciente, pacientes jovens com 20, 30 anos sendo intubados, graves, sob cuidados intensivos, e uma parcela deles infelizmente morrendo em decorrencia dessas suas atitudes”.

Para Geraldo Medeiros, falta amor ao próximo na população jovem: “Também em função de uma perda da cidadania, de amor ao próximo, a população jovem não atentou que poderia trazer essa doença parea uma população mais vulnerável, que são seus pais, avós, tios, pessoas acima de 60 anos ou que têm doenças associadas”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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