Cajazeiras registra somente este ano quatro casos da Guillain Barré; Uma pessoa morreu
Cosmo Justino foi diagnosticado com a doença nessa quinta-feira (24), e transferido Hospital de Trauma de Campina Grande.
Foi registrado o quarto caso da Síndrome Guillain Barré (SGB), em Cajazeiras somente este ano. Esses pacientes desenvolveram a doença, que até então era rara. Uma pessoa morreu duas conseguiram sobreviver e o agricultor Cosmo Justino de Souza, 49 anos está sendo tratado. Ele é morador do Sítio Patamuté, município de Cajazeiras. Cosmo Justino foi diagnosticado com a doença nessa quinta-feira (24), e transferido Hospital de Trauma de Campina Grande.
Segundo informações da família, o paciente procurou a UPA na semana passada por duas vezes, que foi diagnosticado com infecção de garganta e depois hérnia de disco. O agricultor foi medicado e liberado, mas ao chegar em casa sentiu que não estava conseguindo andar e foi socorrido para o Hospital Regional de Cajazeiras.
No HRC, o neurologista Edson de Lima Lopes diagnosticou o paciente com a síndrome e solicitou a remoção para Campina Grande. Em julho deste ano, uma cozinheira de 41 anos teve Zika vírus e após duas semanas teve braços e pernas paralisados, também diagnosticada com a Guillain Barré.
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Sertão
No Sertão, três cidades registraram casos da síndrome, que ficou evidenciada após morte da escrivã da Polícia Civil de Cajazeiras Luciene Galdino de Souza, em maio deste ano. Além de Luciene, mais duas pessoas de Cajazeiras foram acometidas pela grave doença, são elas: Brenda Gomes e Marcelo Holanda. Estes conseguiram sobreviver. Em Cajazeiras os três casos foram registrados somente este ano.
Na cidade de Uiraúna foram registrados dois casos da doença no ano de 2011 e os dois pacientes morreram. Em Santana de Mangueira, Vale do Piancó, também foi a óbito uma pessoa acometida da síndrome no ano passado.
Diagnóstico
O diagnóstico da SGB é primariamente clínico (sinais e sintomas) e laboratorial (análise do líquido cefalorraquidiano – Elevação da proteinorraquia acompanhada por poucas células mononucleares e diagnóstico eletrofisiológico). No entanto, exames complementares são necessários para confirmar a impressão clínica e excluir outras causas de paraparesia flácida.
Tratamento
Existem dois tipos de tratamento para SGB: (1) antecipação e manejo das comorbidades associadas; (2) tratamento da progressão dos sinais e sintomas visando menor tempo de recuperação e minimização de déficit motor. Não há necessidade de tratamento de manutenção fora da fase aguda da doença.
O tratamento específico da SGB visa primordialmente acelerar o processo de recuperação, diminuindo as complicações associadas à fase aguda e os deficit neurológicos residuais a longo prazo. Não está indicado uso de glicocorticoides.
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