VÍDEO: Terreno da Prefeitura de Cajazeiras no Distrito Industrial vira lixão e preocupa empresários

Um terreno da prefeitura de Cajazeiras situado nas margens da BR-230 no Distrito Industrial, que antes funcionava como usina de asfalto da Secretaria de Infra-Estrutura do município, está servindo de lixão. A denúncia partiu do produtor rural, Eliezer de Sousa que tem um terreno de frente ao local. Conforme o denunciante, o quadro é de total abandono. “Estamos mostrando aqui a calamidade e o que nós temos passado. Aqui era a usina de asfalto que era um ponto de construção de Cajazeiras para o tapa buraco, para fazer as ruas de Cajazeiras, mas virou num verdadeiro abandono”, disse indignado.

A reportagem da TV Diário do Sertão esteve no local e pegou as imagens que comprovam o que o denunciante fala. O local está tomado de pneus, muita podação, móveis velhos, entre tantos outros entulhos. A situação preocupou os empresários que têm firmas no Distrito Industrial. Na localidade há várias empresas em diversas áreas de diferentes atuações, como: material de construção, fábricas têxtil, e tantas outras. Um possível foco de incêndio no local pode tomar uma proporção que possa fugir do controle. Eliezer falou em nome de todas essas pessoas que se sentem prejudicadas.

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O produtor rural teme que haja um incêndio no local, visto que, tem muitos pneus jogados no terreno. Ele informou que a localidade é composta de muitas empresas, o que torna mais perigoso caso haja algo dessa natureza. O medo do produtor rural não diz respeito apenas à questão do fogo, ele também tem receio que esses pneus jogados possam se tornar uma verdadeira fonte do mosquito transmissor de dengue e outras doenças.

O denunciante falou que esteve na Secretaria de Infra-Estrutura para reclamar, porém a maneira que querem usar para resolver o problema é queimando o lixo, mas segundo ele, essa não é a forma correta de sanar a situação. “Eu fui reclamar na Secretaria e eles mandaram uma máquina só para juntar, segundo o cara que veio, iria botar fogo e aqui não é canto de botar fogo, porque têm várias empresas funcionando aqui perto com produtos tóxicos. O que eu quero da Prefeitura é que recolha esse material em caçamba e tire daqui de dentro.”, pontuou.

“Vivo aqui há 32 anos e nunca vi uma situação dessas: ratos, baratas, material que veio do cemitério … se botar fogo aqui, vai contaminar o Distrito Industrial e a população que aqui trabalha”, disse Eliezer.

O QUE DIZ O OUTRO LADO

A TV Diário do Sertão ouviu o secretário de Infra-Estrutura, José Filho. Ele informou que o local continua com o mesmo objetivo. Ele falou que há uma causa na justiça referente a uma antiga casa da usina , onde o morador, por está há muito tempo residindo com o consentimento de gestões anteriores, cobrou uma indenização muito alta da gestão atual para poder reaver.

“O local não deixou de ser a usina, apenas passou alguns meses sem atividade, mas agora a gente vai retomar”, disse o secretário. Ele também falou que havia colocado uma cancela de ferro com cerca de oito cadeados, mas foram quebrados por pessoas que ele não sabe quem são.

O secretário falou que pretende colocar uma vigilância permanente no local. “A infra-Estrutura irá reprogramar a utilização da usina desse terreno e desse espaço com uma vigilância através de uma nova guarita enquanto esse caso da residência se resolve na justiça e assim alguém fique permanente”, enfatizou.

Ele disse que durante este mês de dezembro irá resolver a questão da retirada do lixo: “Nesse mês é a programação para gente fazer isso, porque
como estava aberto, ai as pessoas começaram a jogar pneus, resto de poda e usar como um terreno baldio, como um terreno qualquer” concluiu.

DIÁRIO DO SERTÃO

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