Idosa da região de Catolé do Rocha está internada em João Pessoa após ser mordida por raposa
A mulher foi mordida por uma raposa no dia 08 de abril e está internada em estado grave em um hospital Hospital em João Pessoa
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Uma idosa de 68 anos que mora na zona rural do município de Riacho dos Cavalos, região de Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba, foi diagnosticada com raiva humana.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), confirmou que a paciente foi levada ao Hospital Regional de Catolé do Rocha com sintomas de delírios, espasmos, agitação psicomotora e desorientação, todos característicos da raiva humana e no mesmo dia ela precisou ser transferida para a capital onde foi feita coleta de exames que confirmaram a doença.
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A mulher foi mordida por uma raposa no dia 08 de abril e está internada em estado grave no Hospital Universitário Lauro Wanderleia em João Pessoa.
O resultado do exame laboratorial que confirmou a doença foi divulgado na quarta-feira (24) pelo Instituto Pasteur, em São Paulo. A Secretária de Estado da Saúde (SES) confirmou que esse é o primeiro caso de raiva humana registrado na Paraíba nos últimos cinco anos.
A gerente executiva de vigilância em saúde, Talita Tavares, divulgou um ofício com detalhes sobre o caso e um alerta e dicas importantes para a população. Veja o documento na íntegra clicando AQUI.
RAIVA HUMANA
Segundo o Ministério da Saúde, a raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais.
O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. O período de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.
Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a apresentação dos sintomas.
Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade do vírus em animais silvestres. Entretanto, sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente.
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