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VÍDEO: Mototaxista faz apelo para que vereadores derrubem veto do prefeito de Cajazeiras no auxílio

O prefeito José Aldemir vetou as emendas dos vereadores Moacir Menezes e Léa Silva que incluem mototaxistas, taxistas, artesãos e catadores no auxílio emergencial

Por Jocivan Pinheiro

18/06/2020 às 15h55 • atualizado em 18/06/2020 às 16h02

O presidente do Sindicato dos Mototaxistas de Cajazeiras, Totonho Cartaxo, acredita que o veto do prefeito José Aldemir (PP) às emendas que incluem os mototaxistas no auxílio emergencial municipal será derrubado na Câmara de Vereadores.

Totonho disse que os votos de pelo menos sete parlamentares a favor da derrubada do veto já são garantidos. Ele faz um apelo para que os vereadores não ‘recuem’ da decisão e pede diálogo entre a categoria e o prefeito após a derrubada do veto.

“Espero que, logo que esse veto seja derrubado, o prefeito convoque a categoria pra gente discutir o benefício também para nossa categoria, já que ele alega falta de condição financeira do município, mas isso nós não acreditamos, porque está chegando muita verba do Governo Federal e também muita arrecadação da nossa categoria por parte da SCTRANS [Superintendência Cajazeirense de Trânsito]”.

O prefeito José Aldemir vetou as emendas dos vereadores Moacir Menezes e Léa Silva (ambos do Cidadania) que incluem mototaxistas, taxistas, artesãos e catadores de materiais recicláveis no auxílio emergencial do governo municipal.

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Mototaxistas de Cajazeiras

O prefeito alega que vetou essas categorias porque os recursos financeiros do programa Empreender só podem ser investidos em atividades que sejam do ramo do empreendedorismo. Além disso, ele afirma que para contemplar cerca de 700 mototaxistas com auxílio emergencial, a prefeitura teria que arcar com mais de R$ 1 milhão.

José Aldemir avisou que sua equipe está buscando outra maneira de dar suporte financeiro aos mototaxistas. Por hora, a prefeitura irá distribuir cestas básicas. O presidente do sindicato agradece, mas ressalta que as cestas não são suficientes para ajudar durante o isolamento.

“Devido ao isolamento social, nós deixamos muito de arrecadar, e cesta básica não paga água, luz, empréstimo, não paga nenhuma conta que nossa categoria está endividada. Nós estamos precisando de ajuda financeira como outras categorias estão sendo beneficiadas”, disse Totonho.

DIÁRIO DO SERTÃO

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