header top bar

section content

VÍDEO: Professor dá dicas para se proteger de criminosos que clonam aplicativos como o Whatsapp

De acordo com o professor em Informática Jurídica, é crescente o número de casos de clonagem de Whatsapp e poucos usuários buscam saber mais sobre as técnicas dos criminosos

Por Jocivan Pinheiro

16/01/2020 às 17h25

As pessoas estão cada vez mais conectadas com os aplicativos no celular. O Whatsapp, por exemplo, só no Brasil, onde é um dos mais populares, possui cerca 120 milhões de usuários ativos mensalmente, de acordo com relatório de uma empresa que mede a importância das redes sociais no país.

De acordo com o professor em Informática Jurídica João Paulo, é crescente o número de casos de clonagem de Whatsapp e poucos usuários buscam saber mais sobre o conjunto de técnicas de persuasão utilizado por criminosos que obtém informações sigilosas, a chamada engenharia social, que já é enquadrada no Código Penal brasileiro pelo Artigo 171 (estelionato).

“Dada a popularização das próprias redes sociais, é um crime que se tornou popular. Não à toa, hoje ele corresponde a 70% de todos os crimes cibernéticos no mundo”, disse João Paulo.

O professor cajazeirense faz um alerta para o que as pessoas devem fazer em situação como essa. João Paulo defende que é preciso, primeiramente, investir na educação dos usuários de aplicativos e redes sociais, pois o crime de engenharia social manipula as pessoas psicologicamente. Ele ressalta que deve-se fazer com que as pessoas tenham consciência de que informações de cunho sigiloso não devem ser repassadas de maneira simples e fácil.

VEJA TAMBÉM

Cajazeirenses têm contas do Whatsapp roubadas e apresentador de TV alerta sobre golpe

Whatsapp é um dos aplicativos mais visados por criminosos

“Não adianta todas as medidas preventivas, antivírus, firewalls e demais dispositivos de segurança se a gente tem o principal problema que é exatamnge a educação do usuário. Então, antes de mais nada o melhor meétodo de prevenção é a informação”.

Recentemente, deputados estaduais da Paraíba tiveram seus celulares clonados, mas pessoas comuns também estão sendo vítimas dos criminosos. Segundo João Paulo, há uma diferença entre a clonagem do WhatsApp e a clonagem do chip. O professor também deixa claro que as pessoas devem sempre desconfiar de mensagens suspeitas.

Uma ferramenta do Whatsapp possibilita ao usuário criar um código de 6 dígitos para conseguir acessar sua conta, de modo que é preciso digitar a seqüência numérica todas as vezes que um número de telefone tiver que ser verificado. No vídeo, João Paulo ensina como fazer.

Redação DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: