Desenhos misteriosos intrigam a população e pesquisadores em cidade do Vale do Piancó
Rochas gigantes e arredondadas possuem pinturas rupestres que podem indicar quais povos primitivos habitaram na região
No município de Pedra Branca, no Vale do Piancó, Sertão paraibano, a 250 km de Cajazeiras e a 730 km da capital João Pessoa, um local chama a atenção de pesquisadores e historiadores. A alguns quilômetros fora da cidade, numa área com caraterísticas desérticas, sobretudo em períodos de seca, encontra-se um dos maiores conjuntos de rochas gigantes soltas do Nordeste, e numa delas ainda é possível ver pinturas rupestres que podem indicar quais povos primitivos habitaram naquela região. Por causa desses desenhos, a rocha passou a ser chamada de “Pedra do Letreiro”.
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As pinturas rupestres podem ser representações artísticas pré-históricas. Geralmente são sinais gráficos abstratos, figuras de plantas, pessoas ou de animais, como é o caso de uma das pinturas na Padra do Letreiro, que lembra a pegada de uma ave.
Segundo historiadores, na maioria dos casos elas ilustram cenas de caça, de rituais, do cotidiano ou expressam conceitos, valores e crenças de um povo.
Seu Anacleto Teotonho, que diz ser proprietário da área onde estão as rochas, conta que o local recebe visita de pessoas de todo o Brasil. "Eu acho que aqui já veio mais de 200 pessoas. Vem gente do Rio de Janeiro, de todo canto. Quando eu nasci já tinha esse letreiro", afirma.
O ex-prefeito Antônio Bastos tem acompanhado os estudos que já foram feitos no local, mas, segundo ele, até hoje não há resultados concretos sobre as supostas mensagens representadas nas figuras. "Desde o início que foi descoberto, até agora não se sabe qual o significado, qual o mistério que possa identificar os dizeres que tem nessa Pedra do Letreiro."
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