VÍDEO: Para chefe do Detran de Cajazeiras, fim do DPVAT é retrocesso: “Se tem falhas, tem que corrigir”
De acordo com dados do Detran estadual, a arrecadação do seguro só na Paraíba chega a mais de R$ 2 milhões por mês
O gerente da 6ª Ciretran de Cajazeiras, Gonzaga Delfino, em entrevista à TV Diário do Sertão, classificou como um retrocesso a Medida Provisória (MP) proposta pelo presidente Jair Bolsonaro que quer acabar com o DPVAT, seguro obrigatório para acidentados no trânsito.
“Na minha opinião pessoal eu acho que é um retrocesso. Eu sei que, à primeira vista, para o usuário é melhor para ele poder ter uma taxa a menos. Mas na questão de um acidente, na questão de você ficar impossibilitado de trabalhar, na questão até de morte, você pagava aquele seguro e, inclusive, nos últimos anos foi baixado muito o valor dele”.
O fim do DPVAT foi feito por Medida Provisória, ou seja, tem força de lei a partir de sua edição. A nova regra deve ser votada pelo Congresso, que pode modificá-la em até 120 dias; do contrário, perde a validade. Segundo o gerente da 6ª Ciretran, as pessoas ainda não conseguiram compreender o impacto da mudança.
“Se existe falhas, eu acho que teria que se aprimorar e corrigir essas falhas, mas não acabar com o DPVAT. Eu não vi o projeto na íntegra, que eu acho que ainda vai ser votado pela Câmara, mas a princípio eu acho que é prejudicial para a população”.
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Em dez anos, o seguro DPVAT foi responsável pela indenização de mais de 4,5 milhões de acidentados no trânsito brasileiro (485 mil desses foram fatais). Além de indenizações por mortes, o seguro também cobre gastos hospitalares e sequelas permanentes. De acordo com dados do Detran estadual, a arrecadação do seguro só na Paraíba chega a mais de R$ 2 milhões por mês.
Redação DIÁRIO DO SERTÃO
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