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“Dificilmente a terra que ensinou a PB a fazer rádio formará alguém tão completo”, diz Fabiano Gomes

Jornalista cajazeirense que trabalha na capital dedica coluna a Olivan Pereira, que faleceu neste sábado

Por Jocivan Pinheiro

28/09/2019 às 16h56 • atualizado em 28/09/2019 às 17h03

Jornalista Fabiano Gomes

Um dos principais comunicadores da Paraíba, o radialista e apresentador de TV Fabiano Gomes dedicou sua coluna deste sábado (28) no portal de notícias Fonte 83 ao colega de profissão Olivan Pereira, o Big Boy de Cajazeiras, que faleceu na manhã deste sábado, aos 62 anos, no Hospital Regional de Cajazeiras após sofrer um infarto.

No texto, Fabiano afirma que “dificilmente a terra que ensinou a Paraíba a fazer rádio formará alguém tão completo como Olivan Pereira”.

Big Boy trabalhou em várias emissoras de rádio de Cajazeiras, onde foi repórter policial, repórter e comentarista esportivo. Também ocupou cargos de presidente da Associação Cajazeirense de Imprensa (ACI), secretário de Comunicação do município e assessor de imprensa da Câmara de Vereadores.

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Olivan Pereira faleceu na manhã deste sábado, aos 62 anos, no Hospital Regional de Cajazeiras, vítima de infarto

Na coluna, Fabiano Gomes recorda alguns programas de rádio onde Big Boy trabalhava e que eram líderes de audiência no Alto Sertão paraibano.

“De dez rádios ligados, onze estavam a esperar pelo Boca Quente. O programa era policial, mas Big nunca arranjou um inimigo que seja…”.

O velório de Big Boy acontece no Memorial Esperança durante este sábado e o sepultamento será na manhã de domingo no cemitério Nossa Senhora Aparecida.

Leia a coluna de Fabiano Gomes completa

Dificilmente a terra que ensinou a Paraíba a fazer rádio formará alguém tão completo como Olivan Pereira. Big era multifuncional: fazia programa jornalístico com uma pitada de humor sensacional. Era coisa de louco!

De dez rádios ligados, onze estavam a esperar pelo Boca Quente. O programa era policial, mas Big nunca arranjou um inimigo que seja… Aliás, o único inimigo que ele teve na vida foi a diabetes, que primeiro lhe tirou as pernas e agora a vida.

Big era daquelas raras criaturas que conseguia se dar bem com todo mundo. E era, de verdade, um humorista nato. São incontáveis – incontáveis mesmo – as vezes que íamos para o mesmo circo, quando o Babalu se instalava na cidade. Se o circo passasse 90 dias, Big iria 91.

Voltando ao profissional do rádio, vou dizer porque era completo: além de apresentar o Boca Quente, Big era um locutor musical de mão cheia.

O domingo do rádio, também na difusora, era um sucesso. E como se fosse pouco, a tarde estava Big no estádio Perpétuo Correia Lima como repórter de pista, dando mais uma vez seu show.

Quando coloquei no ar a Mais FM, o primeiro profissional no meu radar foi o Big. Fui seu último “patrão”. Serei para sempre seu amigo.

Desde 2008, quando me mudei para cá, não houve uma só vez que não parei na gostosa calçada de Big – lá nos falávamos de Deus e do mundo, inclusive de nós mesmos.

Na despedida tão dolorosa, sei que precisaremos fazer das tripas coração. Pois seu velório e enterro não podem ter tristeza. Big era um homem alegre, feliz em todos os momentos da vida, inclusive nos piores.

Um conselho? Levem um palhaço para animar o velório. Chamem Babalu, o palhaço mais amado por Big Boy. Definitivamente, a tristeza – nem no seu próprio velório – vai combina com ele.

Vai ser feliz além, irmão!

Redação DIÁRIO DO SERTÃO

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