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VÍDEO: Padre critica deputado e compara fechamento do Parque de Exposições de Cajazeiras a ‘genocídio’

O sacerdote defende que produtores rurais e poder público se unam e desenvolvam uma boa logística pra que os grandes eventos voltem a acontecer naquele local

Por Luis Fernando Mifô

27/09/2019 às 14h36 • atualizado em 27/09/2019 às 14h39

À frente de um movimento que pretende evitar que o Parque de Exposições de Cajazeiras se transforme em um pólo de confecções, o padre Francivaldo Albuquerque voltou a criticar duramente a ideia do deputado estadual Jeová Campos (PSB). Para o padre Francivaldo, fechar o parque representaria um ‘genocídio’ do segmento de produtores rurais.

“É uma ideia um pouco deslocada e sem razão de ser. Isso é um absurdo, um atentato, um genocídio à cultura, é destruir uma cadeia produtiva. Se você olhar a Paraíba hoje, qual é a cadeia produtiva de maior pujança no estado? As grandes feiras”, justifica o padre.

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou um Requerimento de Jeová Campos que propõe transformar o Parque de Exposição de Cajazeiras em polo de confecção. A proposta foi votada na sessão itinerante da ALPB que aconteceu em Cajazeiras no dia 21 de agosto deste ano.

Parque de Exposições de Cajazeiras

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Padre Francivaldo destaca que, embora o parque esteja funcionando apenas para receber sementes distribuídas pelo Governo do Estado, se os produtores e o poder público se unirem e desenvolverem uma boa logística em períodos de chuva, os grandes eventos voltam a acontecer no local, fomentando diversas cadeias produtivas.

“A posição do deputado é uma contra-mão histórica, não funciona. É claro que o parque é uma coisa muito mal discutida na cidade há muitos anos porque a logística é mal pensada. Mas estão pensando um polo agora destruindo um parque de exposições”, disse.

Redação DIÁRIO DO SERTÃO

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