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VÍDEO: Correios de Cajazeiras adere à greve, e carteiro se revolta com Bolsonaro: “É um cachorro louco”

De acordo com os trabalhadores, a paralisação é a única maneira que eles encontraram para se opor à proposta de privatização dos Correios feita pelo Governo Federal

Por Jocivan Pinheiro

13/09/2019 às 14h05 • atualizado em 13/09/2019 às 15h34

Os trabalhadores dos Correios decretaram greve geral por tempo indeterminado desde a última terça-feira, dia 10. Embora ainda esteja avaliando o real impacto da paralisação, a empresa afirma que os serviços foram parcialmente afetados.

Já a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (FINDECT) garante que o movimento é nacional.

“Como a cidade cresceu exorbitantemente e o número de carteiros reduziu praticamente a metade, e a empresa não tem interesse, tudo isso engloba uma série de desmontes que é para chegar aonde chegou a empresa”, protesta o carteiro José Mendonça.

Os funcionários da agência dos Correios de Cajazeiras aderiram à greve e nenhum serviço está sendo oferecido.

“Quarenta dias a gente esperando a empresa negociar, não negociou. O Supremo [Tribunal Federal] interveio, convocou as partes. A empresa, por várias vezes, sequer chegou lá para apresentar. A única proposta que ela fez foi uma desproposta oferecendo desconto, tirando ticket, rebaixando o percentual de hora-extra, jogando o plano de saúde em cima das nossas costas”, disse Ligório Augusto, membro do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios na Paraíba.

Funcionários dos Correios de Cajazeiras

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De acordo com os trabalhadores, a paralisação é a única forma que os funcionários encontraram para se opor à proposta de privatização dos Correios.

“Isso é um cachorro louco [referindo-se ao presidente Jair Bolsonaro], e o pessoal ainda batendo palma pra ele. Um homem que não respeita um estadista do outro lado do mundo, que o Brasil depende dele para vender seus produtos, você imagina em relação à população brasileira, ao usuário dos Correios, aos funcionários dos Correios”, desabafou o carteiro José Mendonça.

Redação DIÁRIO DO SERTÃO

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