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Arroz vermelho garante renda para agricultores nas várzeas de Sousa; colheita chegará a 350 toneladas

Um desses agricultores que comemora a boa colheita de arroz é Joiran Pinheiro de Melo, do Sítio Abreu.

Por Diário do Sertão

22/05/2019 às 14h27 • atualizado em 22/05/2019 às 15h36

Colheita pode chegar a 350 toneladas em Sousa

A produção de arroz vermelho nas várzeas de Sousa sempre se constituiu em uma atividade rentável e, neste ano, em face das chuvas regulares, o plantio dessa cultura cresceu substancialmente, chegando a 70 hectares, com previsão de colheita de 350 toneladas na atual safra, proporcionando renda extra para dezenas de famílias agricultoras.

Agricultores familiares que já começam a fazer a colheita, ressaltam que esse crescimento se deve a três fatores primordiais: chuvas, sementes selecionadas e assistência técnica continuada por parte da Empaer, empresa vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca. Ter a garantia de mercado para o arroz vermelho é outro fator importante que os produtores apontam com resultado positivo.

Um desses agricultores que comemora a boa colheita de arroz é Joiran Pinheiro de Melo, do Sítio Abreu, no perímetro irrigado de São Gonçalo, em Sousa, onde trabalha em uma área de três hectares, seguindo uma tradição que vem desde seu pai, Pedro Nolasco de Melo. “Sempre trabalhamos com o cultivo de arroz vermelho, e temos usado a espécie cultivar BRS 901 da Embrapa e, neste ano, acreditamos que vamos ter uma boa produção, graças às chuvas regulares ocorridas nos últimos meses”, afirmou Joiran, destacando as orientações recebidas por parte da extensão rural oferecida pela Empaer.

Como Joiran Melo, outros agricultores também trabalham com outras culturas, como milho e feijão irrigados que comercializam na feira livre da cidade. Ele encontrou no arroz vermelho uma boa fonte certa de renda. “Minha satisfação é plantar arroz e quando há chuva, como ocorreu neste ano, os resultados são satisfatórios. Dou-me muito bem com o cultivo de arroz”, disse.

Colheita pode chegar a 350 toneladas em Sousa

Outro produtor que tem obtido resultado satisfatório é Paulo Sérgio da Silva, que também trabalha no sítio Abreu, no perímetro de São Gonçalo. Ele disse que a área plantada está sempre crescendo a cada ano. Ele já se destacou como o maior produtor de arroz vermelho da região no ano de 2017, com a colheita de 135 toneladas, e para 2019, segundo estima, pretende ultrapassar esta cifra com a nova safra. Seu pai, Francisco Luiz Vieira, conhecido por Dodô, sempre cultivou arroz. “A cada ano, com a chuva, temos sempre aumentado a área de plantação de arroz na região e isso está sendo possível com a assistência técnica continuada dos técnicos da Empaer”, comentou.

Também no Assentamento Nova Vida I, com recursos do Projeto Dom Helder Câmara e do Pronaf A, está sendo cultivado arroz vermelho em área onde, aparentemente, seria desaconselhado. O terreno apresenta característica de salinização. Vendo os resultados apresentados no assentamento, outros agricultores já manifestaram o desejo de, no próximo ano, fazer seus plantios de arroz vermelho.

Colheita pode chegar a 350 toneladas em Sousa

Custos
Os custos para implantação de 1 hectare de arroz de sequeiro com irrigação de salvação, com uma produtividade de 5.000 quilos, vendido a R$ 1,20 o kg, garante uma arrecadação de R$ 6.000,00, com os descontos das despesas de R$ 2.106,00, o produtor obtém um saldo positivo de R$ 3.894,00.

Todo o trabalho de produção de arroz tem o acompanhamento dos técnicos Gervásio Francisco Vieira, Daniel Sales de Abrantes, José Marques, Iraildo Macedo, Flávio Marcilio, Manoel Chagas e do gerente regional Francisco de Assis Bernardino.

DIÁRIO DO SERTÃO com assessoria

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