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VÍDEO: Vereador revela que defender professores foi a ‘bomba’ que iniciou rompimento com José Aldemir

Durante quase dois anos, Jucinério Félix foi o líder do governo municipal na Câmara de Vereadores, mas reclamava internamente de falta de diálogo com a gestão

Por Jocivan Pinheiro

09/11/2018 às 16h13 • atualizado em 10/11/2018 às 17h22

No programa Balanço Diário, o vereador Jucinério Félix (PPS) fez uma avaliação dos motivos que o levaram a romper com o prefeito de Cajazeiras, José Aldemir Meireles (PP).

Durante quase dois anos, Jucinério foi líder do governo municipal na Câmara, mas reclamava internamente de falta de diálogo com a gestão.

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Jucinério afirma que o mal-estar com o prefeito já começou na montagem do governo sem consulta aos vereadores aliados. “O discurso é um e a prática é outra. Não consegue escutar nem os aliados”, critica.

Mas o que mais estremeceu a relação foi o fato de Jucinério ter sido contra José Aldemir no caso do reajuste do piso salarial dos professores. O vereador diz que seu posicionamento caiu como uma “bomba” no grupo.

“Tudo aquilo que não for de benefício ao povo, ao funcionalismo público do município, eu ficarei conta. Eu liguei para o presidente Marcos Barros [da Câmara de Vereadores – PSB] e disse que se botar o projeto eu voto contra. Se o Governo Federal está dizendo que é para dar 6,81, tem que dar os 6,81. Os nossos professores merecem respeito”, declarou Jucinério.

Professores cobram reajuste do piso salarial em Cajazeiras

O que também não foi bem digerido pelo vereador foi a tentativa de José Aldemir de convencer os aliados a votarem em Aguinaldo Ribeiro (PP) para deputado federal.

“Meu voto é livre. Se ele é aliado do prefeito, que legal! Que bom que ele trouxe asfalto! Que bom que ele trouxe CDI [Centro de Diagnóstico por Imagem]! Que ele trouxe não, que ele conseguiu com dinheiro público. Emenda parlamentar é dinheiro público. E nem por isso tem que ser botado de goela abaixo. Eu não. Eu tenho partido. Eu não sou do PP que tem que votar no PP”, justificou o parlamentar.

DIÁRIO DO SERTÃO

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