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VÍDEO: Pai de Jamilly fala pela 1ª vez após morte da filha e se emociona ao recordar velório algemado

Flávio Coelho é o principal símbolo da luta pela vida de Jamilly, pois ele ficou conhecido por ter se acorrentado várias vezes em frente a hospitais e órgãos públicos

Por Luis Fernando Mifô

25/07/2018 às 21h44

O pai da garotinha Jamilly Coelho, que faleceu aos cinco anos de idade no dia 24 de junho deste ano, na cidade de Uiraúna, após lutar contra uma rara doença, foi o convidado especial do programa Xeque-Mate desta semana.

Flávio Coelho é o principal símbolo da luta pela vida de Jamilly, pois ele ficou conhecido na Paraíba por ter se acorrentado várias vezes em frente a hospitais e órgãos públicos cobrando atendimento à filha.

Outro fato marcante foi quando Flávio compareceu ao velório da filha algemado. Segundo a polícia, ele cumpria prisão preventiva por ser suspeito de tentativa de homicídio. Além de Flávio, participaram do programa o advogado Joselito Feitosa e o promotor público Lean Xerez.

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História de luta e dor

Mesmo sendo uma doença rara, Flávio sempre fez questão de mostrar para a sociedade que não desistiria da filha. Jamilly sofria de uma encefalopatia metabólica e precisava se alimentar com um leite especial cuja lata custa R$ 1.600,00. A criança tomava quatro latas por mês.

Segundo ele, Jamilly era normal até os nove meses de idade, quando sofreu uma queda e começou a ter problemas. Flávio acusa um neurologista de João Pessoa de ter errado no medicamento da sua filha, o que teria agravado o quadro clínico dela.

Após ter comparecido algemado ao velório de Jamilly, ele não pode acompanhar o sepultamento, fato que revoltou muita gente.

O apresentador Fernando Antônio fez um apelo para que o cemitério onde a menina está enterrada não cobre de Flávio o valor é R$ 1.200,00 pelo pedaço de terreno onde jaz a criança, ou então que alguém o ajude a pagar esse valor.

A participação da mãe de Flávio no programa também emocionou a todos. Ela revelou que ao saber da morte da filha, o pai pediu para ser morto também porque a vida não tinha mais sentido sem a garota.

DIÁRIO DO SERTÃO

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