Sessão especial na Câmara de Cajazeiras debate sobre o combate à exploração do trabalho infantil
Psicóloga destacou que desde 2013 o país vem registrando aumento dos casos de trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos
A Câmara Municipal de Cajazeiras realizou nesta terça (12) uma sessão especial para debater sobre o combate à exploração do trabalho infantil na região.
Solicitada pelo vereador Jucinério Félix e liderada pelo presidente Marcos Barros, a sessão contou com as presenças de todos os vereadores, bem como da psicóloga do CREAS, Silvana Barbosa da Silva; da professora da UFCG, Dra. Nozângela Dantas; do representante do Conselheiro Tutelar, Clodoaldo Venceslau; da representante da Secretaria de Desenvolvimento Humano, Gerlane Moura; do diretor de Departamento, Delanio Sousa; do coordenador do CRAS II, Fausto Nascimento; da diretora do CCA, Ivone Ferreira; da coordenadora do CREAS, Maria das Dores, da presidente do Conselho dos Assistentes Sociais, Amabile Saturnino; do coordenador do Bolsa Família, Fábio Borges; da chefe do Programa Fortalecimento de Vínculo, Brenda de Fátima; e da representante do SINFUMC e da Associação dos Agentes de Saúde, Jancy Emerson.
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A psicóloga Silvana Barbosa destacou as formas de exploração do trabalho infantil e frisou que, conforme a pesquisa mais recente do IBGE, feita em 2015, desde 2013 o país vem registrando aumento dos casos de trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos. Em 2015, quase 80 mil crianças nessa faixa etária estavam trabalhando. A psicóloga salientou que a família é a base do desenvolvimento e da proteção às crianças, e que elas devem ser retiradas das zonas de risco.
A professora doutora Nozângela Dantas disse que o problema “faz parte de uma conjuntura cultural, social e econômica. Uma mãe que coloca um filho em situação de exploração sexual, na maioria das vezes a ela não foi dada a oportunidade de estudar porque ela também teve que trabalhar. Precisamos, em Cajazeiras, fazer uma conjuntura social. A exploração do trabalho infantil é um sintoma social de desemprego. Cabe a nós, enquanto poder público, pensar nisso”.
DIÁRIO DO SERTÃO
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