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VÍDEO: Índice de resistência da pista é maior, e aeródromo de Cajazeiras pode receber aviões médios

Engenheiro Alexandre Costa revelou que foi realizado um novo estudo técnico da pista que constatou que ela pode receber aeronaves maiores do que se pensava

Por Jocivan Pinheiro

18/05/2018 às 22h19 • atualizado em 19/05/2018 às 12h54

Finalmente o balizamento noturno do aeródromo de Cajazeiras foi homologado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). O engenheiro presidente da CDL de Cajazeiras, Alexandre Costa, confirmou a homologação nesta sexta. Com isso, o aeródromo está liberado para receber aeronaves durante a noite.

“Considerando que a aviação no Brasil é altamente regulada e extremamente burocrática, conseguir uma homologação num espaço de nove meses é uma conquista. Quem trabalha na ANAC sabe que isso é um tempo relativamente curto”, frisou.

Mas não é só essa a boa notícia do dia. Alexandre Costa também revelou que durante o período em que a homologação estava sendo avaliada, foi realizado um estudo técnico da pista que constatou que ela pode receber aeronaves maiores do que se pensava.

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Balizamento noturno no aeródromo de Cajazeiras

Antes de ser inaugurada, a pista recebeu índice 6 de resistência. Mas após novo estudo, o índice poderá ficar entre 20 e 26, ou seja, a pista receberá aeronaves de porte médio, como um ATR-72.

“Não adianta a gente sonhar com um Boeing 737, com um Airbus A320. Não temos condições disso. Cajazeiras é uma cidade que só tem 60 mil habitantes. Nós temos que trabalhar com aquela aeronave que foi definida no estudo, um ATR-72 com capacidade para 70 passageiros”, disse.

Linhas aéreas

Sobre a possibilidade de o aeródromo ter linhas aéreas comerciais regulares, Alexandre Costa salientou a necessidade de o Governo do Estado ter políticas de incentivo fiscal para atrair empresas, como a redução de impostos no combustível, nas passagens, entre outros produtos.

“Tem que ter o apoio do governo no incentivo à aviação regional, senão empresa nenhuma vai querer investir numa condição dessa. Nosso próximo contato com o Governo do Estado é para saber qual política ele vai adotar para dinamizar essa nova atividade empresarial aqui na região”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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