Conselho Tutelar formaliza denuncia para que Ministério Público apure morte de bebê em Hospital de Sousa
A diretora do Hospital Materno Infantil, Apoliana Ferreira, enviou nota à reportagem do Diário do Sertão, na segunda-feira (07) para esclarecer o caso, e colocou o Hospital e a sua equipe à disposição para devidos esclarecimentos a família.
O Conselho Tutelar do município de Aparecida entregou nesta quinta-feira (10) um relatório contendo denúncias contra a ala infantil do Hospital Regional de Sousa, solicitando rigorosa apuração em relação a morte de um bebê no início deste mês.
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Os conselheiros tutelares também alegam que foram impedidos de entrar no hospital e até mesmo tiveram informações omitidas sobre as condições do parto de uma menor de idade, grávida de gêmeos.
O senhor Daniel Ribeiro, pai da gestante disse que houve negligência da medica identificada por Verônica que teria saído do hospital antes de encerrar o plantão. “Minha filha chegou ao hospital sentindo dores, tentaram fazer o parto dela normal, mas ela não tinha condições. Por negligência da médica, um dos bebês faleceu”. Desabafou.
O Conselho Tutelar entende que houve negligência no caso da jovem mãe da cidade de Aparecida. No documento há um pedido de providências para que as responsabilidades da recepcionista, da médica e da direção sejam apuradas a fim de evitar outros casos semelhantes.
O QUE DIZ O HOSPITAL
A diretora do Hospital Materno Infantil, Apoliana Ferreira, enviou nota à reportagem do Diário do Sertão, na segunda-feira (07) para esclarecer o caso, e colocou o Hospital e a sua equipe à disposição para devidos esclarecimentos a família.
“A paciente chegou à unidade as 5:30h foi recebida pela equipe composta por enfermeira com especialização em obstetrícia, realizou os procedimentos dos protocolos de atendimento, a mesma estava com 37 semanas, o médico Dr Pedro realizou a cesariana logo no início do plantão do mesmo e durante o procedimento um dos bebês apresentava prolapso de cordão umbilical que e? uma intercorrência obstétrica que, embora pouco frequente é um dos grandes riscos de morbimortalidade fetal. O outro bebê nasceu bem, sem intercorrências. Será realizado investigação da morte neonatal como protocolo vigente. Em relação à Médica Dra Verônica será realizado processo administrativo sobre conduta da mesma.”
DIÁRIO DO SERTÃO
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