EM SOUSA: Direção emite nota, revela causa da morte de bebê e abre processo administrativo contra médica
Segundo familiares, a adolescente Raquel Ribeiro, de 16 anos, que estava grávida de gêmeos, perdeu um dos bebês durante o parto
A diretora do Hospital Materno Infantil, Apoliana Ferreira, enviou nota à reportagem do Diário do Sertão, nesta segunda-feira (07) para esclarecer o caso envolvendo a morte de um bebê durante um parto realizado no Hospital nesta sexta-feira (04).
Segundo familiares, a adolescente Raquel Ribeiro, de 16 anos, que estava grávida de gêmeos, perdeu um dos bebês durante o parto e a família está acusando o hospital de negligência.
A denúncia
A reportagem do Diário do Sertão conversou com Daniel Ribeiro, que é pai de Raquel e ele falou sobre o caso: “Minha filha chegou ao hospital sentindo dores, tentaram fazer o parto dela normal, mas ela não tinha condições. Por negligência da médica, um dos bebês faleceu. É um descaso na saúde pública, é uma fatalidade”, disse.
Entenda o caso: Bebê morre após parto de gêmeos e família acusa hospital. VÍDEO!
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A paciente chegou à unidade as 5:30h foi recebida pela equipe composta por enfermeira com especialização em obstetrícia, realizou os procedimentos dos protocolos de atendimento, a mesma estava com 37 semanas, o médico Dr Pedro realizou a cesariana logo no início do plantão do mesmo e durante o procedimento um dos bebês apresentava prolapso de cordão umbilical que e? uma intercorrência obstétrica que, embora pouco frequente é um dos grandes riscos de morbimortalidade fetal. O outro bebê nasceu bem, sem intercorrências. Será realizado investigação da morte neonatal como protocolo vigente. Em relação à Médica Dr Verônica será realizado processo administrativo sobre conduta da mesma.
Nos colocamos à disposição para devidos esclarecimentos a família.
PROLAPSO DO CORDÃO UMBILICAL: O QUE É?
O prolapso do cordão umbilical consiste na deslocação do cordão através do colo do útero para dentro do canal vaginal, à frente da cabeça ou de partes do corpo do bebé.
No decorrer do parto o cordão prolapsado pode ficar comprimido pela cabeça do bebé o que diminui ou impede o normal fornecimento de sangue e oxigênio. Isto é particularmente perigoso para o bebé, pois este entra em carência, podendo conduzir ao decréscimo do seu ritmo cardíaco.
O prolapso do cordão umbilical durante o período expulsivo do trabalho de parto pode ser resolvido por cesariana ou por extração pélvica completa. O prolapso do cordão umbilical não é uma complicação frequente ocorrendo apenas cerca de uma vez em cada 300 nascimentos.
DIÁRIO DO SERTÃO
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