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Filho de motorista denuncia Guanabara e vereador diz que motoristas fazem uso de arrebite no trabalho

"Segundo relato de motoristas, 90% deles tem que tomar arrebite para suportar a carga horária”, denunciou o socialista.

Por Diário do Sertão

19/02/2018 às 05h16 • atualizado em 18/02/2018 às 18h49

Vereador Marcos Barros (PSB)

Hebert Rocha, filho de um motorista de ônibus da empresa Guanabara, da cidade de Cajazeiras participou da imprensa local nesse domingo (18) e fez um desabafo sobre a situação do pai e dos colegas de trabalho.

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De acordo com o jovem, os motoristas do transporte de passageiros são ‘obrigados’ a fazer a própria comida durante o período de descanso, pois a empresa não fornece a alimentação pronta nem disponibiliza cozinheira.

Ele explicou que o pai encontra-se afastado por problema de saúde e mesmo assim, a empresa suspendeu o plano de saúde do trabalhador, sendo necessário procurar a Justiça.

Ouça áudio do Trem das Onze da Rádio Alto Piranhas!

Denúncia
O vereador Marcos Barros (PSB), que já vem denunciando a empresa desde que ocorreu acidente na cidade de Sousa, em 2012, voltou a denunciar no mês de janeiro deste ano, o descumprimento de acordo entre a Guanabara e o Ministério do Trabalho. Nesse acidente morreram 7 pessoas.

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Marcos Barros confirmou a denúncia de que motoristas fazem a própria alimentação. “Eles fazem a alimentação deles na empresa. E outra, segundo relato de motoristas, 90% deles tem que tomar arrebite para suportar a carga horária”, denunciou o socialista.

Ouça áudio do Trem das Onze da Rádio Alto Piranhas!

Efeito
O arrebite faz parte do grupo das anfetaminas ou cocaínas, como explica o médico psiquiatra e professor David Lucena. “A medicação, quando ingerida, a pessoa não tem fome, não tem sono, fica mais concentrada e consegue às vezes passar 24h, 48h fazendo a mesma atividade”, alerta o especialista.

DIÁRIO DO SERTÃO

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