VÍDEO: Sindicato diz que, por causa de dívida do Daesa, Cagepa ameaça fechar em Sousa e abrir em Pombal
Presidente e vice do SINDIAGUA-PB disseram que o Daesa está falido e não cumpre com as obrigações de tratamento, distribuição de água e manutenção de esgotos
O presidente e o vice do SINDIAGUA-PB, sindicato que defende os trabalhadores da Cagepa, estiveram no Alto Sertão do Estado para discutir com a população, com os trabalhadores e com a diretoria a situação do Daesa – Departamento de Águas e Esgotos e Saneamento Ambiental de Sousa. As críticas ao órgão municipal e os alertas à população são contundentes por parte dos representantes do SINDIAGUA-PB.
Em entrevista à TV Diário do Sertão, o presidente do sindicato, José Reno de Sousa, e o vice Geraldo Quirino da Costa disseram que o Daesa está falido, não cumpre com as obrigações de tratamento, distribuição de água e manutenção da rede de esgotos – a pior da Paraíba, segundo eles – e está deixando esses serviços a cargo da Cagepa, por isso a companhia estadual ameaça fechar o escritório regional de Sousa e se transferir para Pombal.
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O presidente José Reno afirma que a Cagepa está gastando 500 mil reais por mês com serviços de tratamento e controle de qualidade da água, e que o Daesa já está devendo cerca de R$ 67 milhões à companhia. Para José Reno, nenhum município brasileiro tem condições de administrar bem a captação, o tratamento e a distribuição de água, por isso ele é contra a municipalização do líquido como acontece em Sousa.
“Nós somos totalmente contra a municipalização e a privatização da água. Água não é mercadoria, água é vida, e tem que estar na mão do Estado. Portanto somos absolutamente contra qualquer evento nesse sentido”, disse.
Já o vice-presidente do sindicato conta que o representante do Daesa está evitando discutir sobre o assunto, mas que a municipalização da água em Sousa está com os dias contados.
“Ele tem se esquivado de fazer essa discussão. Mas a possibilidade de continuar municipalizada em Sousa é remota, tendo em vista que a empresa não está tendo condições de manter os serviços que a população merece.”
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