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Em dia de greve geral no país, Cajazeiras realiza sua maior manifestação de trabalhadores contra reformas de Temer – Vídeo!

O centro da cidade amanheceu repleto de trabalhadores que atenderam à convocação da greve geral contra as reformas trabalhista e da Previdência

Por Luis Fernando Mifô

28/04/2017 às 15h59 • atualizado em 28/04/2017 às 16h03

O centro comercial de Cajazeiras amanheceu repleto de trabalhadores, na manhã desta sexta-feira (28), que atenderam à convocação da greve geral contra as reformas trabalhista e da Previdência. Além das manifestações nas ruas, algumas agências bancárias não abriram e parte do comércio também não funcionou na cidade.

A Avenida Coronel Juvêncio Carneiro ficou lotada de trabalhadores, alguns da zona rural e outros da zona urbana, que aos gritos, levantando cartazes e com muita motivação se manifestaram contra as reformas que estão em apreciação no Congresso Nacional. Nem o forte calor fez com que os trabalhadores se intimidassem.

“Dessa vez todos os segmentos da sociedade de Cajazeiras e região estão presentes nessa mobilização, ao contrário do que muitos queriam. O povo está junto, está nas ruas, o povo não quer retrocesso, perseguição, não quer esse crime que estão fazendo contra a população. As reformas trabalhista e da Previdência são um crime e todo mundo tem que lutar contra isso. Vamos às ruas que ainda dá tempo de tirar esse governo corrupto que está aí”, declarou o desenhista e militante social Nonato Saraiva.

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Avenida Coronel Juvêncio Carneiro ficou lotada de trabalhadores

A passeata saiu da Praça das Oiticicas, próximo à Câmara Municipal, e percorreu algumas avenidas do centro até chegar em frente à sede do INSS de Cajazeiras, onde sindicalistas, partidários, políticos, entre outros, expuseram os seus pensamentos contrários às mudanças sugeridas pelo Governo Federal.

“A juventude brasileira será prejudicada com as reformas do Michel Temer. Não há outra coisa a dizer. Se a gente quer uma educação de qualidade, a gente não pode obrigar nossos jovens a trabalharem com 16 anos de idade, porque dupla jornada, estudar e trabalhar, a juventude se prejudica. Fora Temer para que essas reformas não entrem em vigor”, disse o representante do Levante Popular da Juventude, Maglandyo da Silva.

Polícia acompanhou a movimentação de perto

A manifestação reuniu presidentes de sindicatos da educação e da classe trabalhadora, além de representantes da Igreja Católica e outras entidades.

“Essa manifestação representa a insatisfação da classe trabalhadora nos seus mais variados meios. A gente sabia que o evento ia ser grande, mas nos surpreendeu. E avaliamos positivamente porque as pessoas estão acordando pra luta e estão vendo que se a gente não lutar, o Brasil vai cada vez mais ficar em situações difíceis”, comentou Elza Gomes, representante da Frente Brasil Popular.

Trabalhadores de outras cidades também participaram

Greve Geral em Cajazeiras-PB

DIÁRIO DO SERTÃO

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